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Polícia Quarta-feira, 01 de Agosto de 2018, 16:24 - A | A

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Quarta-feira, 01 de Agosto de 2018, 16h:24 - A | A

VIATURA METRALHADA

PM afirma que Politec e Polícia Civil se negaram a ir em cena de crime

LUIS VINICIUS

Policiais militares do 10º Batalhão, localizado no bairro Verdão, registraram um boletim de ocorrência relatando que peritos da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e da Delegacia Especializada de Especializada de Roubos e Furtos (Derf) teriam se negado a irao local onde uma viatura foi metralhada. A denúncia informa que os peritos não realizam os procedimentos para dar início a investigação, após uma troca de tiros entre militares e assaltantes, na noite de terça-feira (31), no bairro Jardim Mariana, em Cuiabá.

 

viatura baleada.jpg

 

Na ocasião, os criminosos invadiram uma casa e fizeram uma família refém. Durante o crime, os militares foram acionados e, quando chegaram ao local, encontraram os bandidos em um carro VW Gol. Neste momento, um dos assaltantes teria atirado contra os policiais, que reagiram. De acordo com a polícia, uma viatura foi atingida com mais de 10 tiros. Os ladrões abandonaram o veículo e ninguém foi preso.

 

Logo após o crime, os policiais isolaram a área e acionaram o plantão da Derf e peritos criminais da Politec para dar início aos procedimentos investigativos do caso. No entanto, conforme o boletim de ocorrência, os servidores das instituições disseram que não seria possível o deslocamento ao local do crime, prejudicando uma futura investigação para localizar os criminosos.

 

Após a fuga dos assaltantes, os policiais localizaram, ao lado do veículo, uma jaqueta de cor azul de propriedade de um dos suspeitos. No agasalho, os militares encontraram uma mancha de sangue. O material poderia ter sido encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e por meio deste elemento, identificar um dos bandidos.

 

Essa é a segunda vez que acontece um desentendimento entre as forças policiais. Na semana passada, familiares do advogado e dentista, Arnaldo Ramão Medina, vítima de uma tentativa de homicídio na manhã de sexta-feira (27), no bairro Goiabeiras, em Cuiabá, reclamaram da maneira como agentes de segurança pública trataram a cena do crime.

 

De acordo com informações, as investigações do caso podem ser comprometidas pela falha grave dos policiais militares do 10º Batalhão que atenderam a ocorrência e não isolaram a área para preservação.

 

O crime, conforme informações dos próprios familiares, aconteceu por volta das 7 h, quando o dentista saía de casa. Dois criminosos se aproximaram da vítima e atiraram cinco vezes. Ele teria sido atingido por três tiros e encaminhado ao Pronto-Socorro de Cuiabá (PSMC) para receber atendimento médico. Já os bandidos fugiram.

 

Passados 20 minutos desde o momento do crime, os policiais militares da região foram acionados. Cerca de cinco viaturas foram ao endereço. No entanto, os PM's não isolaram a área com a chamada “fita zebrada”, conforme manda o Procedimento Operacional Padrão (POP), para que os policiais civis iniciassem os trabalhos de recolhimento de provas e pistas. "Quando a perícia chegou, a área ainda estava aberta", disse um profissional da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).     

 

A falta de isolamento chamou a atenção do delegado Christian Cabral. Por ser amigo da vítima e de seus familiares, o investigar, que é titular da Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran), foi até o local e pediu permissão para que ele iniciasse os trabalhos de investigação da tentativa de homicídio.

 

No endereço, Cabral acionou policiais civis da 2ª Delegacia e os peritos da Politec. Além disso, requisitou imagens de câmeras de monitoramento dos estabelecimentos próximos da cena do crime para tentar identificar os autores. Os agentes chegaram ao local por volta de 08h30, uma hora e meia após o fato.

 

Já a Politec, chegou à cena exatamente as 09h34, duas horas e 34 minutos após o crime. O delegado afirmou que a não preservação pode ter causado a perda de provas circunstanciais, como o boné do suspeito de ter feito os disparos que não foi mais encontrado no local. Os agentes informaram que, na cena do crime, havia outras provas que poderiam ter ajudado nos trabalhos de investigação. Contudo, devido ao não isolamento o cenário da tentativa de homicídio foi “contaminada”.

 

Outro lado

 

Por meio de nota, a Politec explicou que o plantão da Diretoria Metropolitana de Criminalística não foi acionado para proceder a perícia de local de crime.

 

“Os peritos foram acionados posteriormente para realização de perícia de danos na viatura da polícia atingida pelos tiros. O diretor de Criminalística estava de plantão e foi requisitado para a perícia realizada no pátio da Derf para onde o veículo foi destinado, a qual foi realizada”.

 

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, mas até a publicação da matéria, os agentes não tinham se pronunciado.

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Comente esta notícia

Lucas Ferraz 03/08/2018

O que está havendo é que a rixa entre Polícia Civil, Polícia Militar e Politec, está mais aflorada, com os últimos fatos que tem ocorrido aqui em Cuiabá-MT. Está faltando o Secretario de Segurança, chamar todos para uma reunião, pois ele fazem parte da Segurança Pública, ou seja, tem que trabalhar de forma conjunta em equipe, para que a Segurança Pública da Sociedade, que é o fato mais importante deverá ser preservada, e não ficarem com estas picuinhas entre eles o que prejudica a todos.

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Túlio 01/08/2018

Por que ao ser acionada a Polícia Civil foi chegar tão depois dos fatos, se o caso claramente exigia investigação. É a máxima deles "LIGA 190!".

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policial desmotivado 01/08/2018

A polícia militar malema tem alimentação material básico para serviço tipo pistola munição e placas balística, agora imagine quem dirá ter fita zebrada, só se o militar de serviço começar a tirar do bolso para ter ela disponível na viatura.

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3 comentários

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