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Polícia Sábado, 18 de Novembro de 2017, 17:00 - A | A

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Sábado, 18 de Novembro de 2017, 17h:00 - A | A

CASO DANILO CAMPOS

Pai de personal assassinado clama por justiça: "quero ver o mandante condenado"

LUIS VINICIUS

“Espero que ele pague pelo que fez. Que ele seja condenado”. Esse é o desejo do vereador de Várzea Grande, Nilo Campos (DEM), a Guilherme Dias de Miranda, de 34 anos, que está foragido por ser acusado de ter encomendado a morte do personal trainer Danilo da Silva Campos, de 28 anos, no bairro Jardim Cuiabá, na Capital. Danilo é filho do parlamentar, que confirmou ao HiperNotícias que nenhum momento foi informado por seu filho que estava recebendo ameaças. "A morte de meu filho foi um crime de mando", desabafou Nilo. 

 

Gilberto Leite

vereador Nilo Campos PSF 5.JPG

 

O crime aconteceu na noite do dia 8 de novembro, por volta das 21h15. Danilo havia acabado de sair da academia e durante o trajeto, estaciona o Honda Civic em que dirigia próximo a uma casa. Ainda com o carro e os faróis ligados, o personal desce do veículo e imediatamente é surpreendido por dois homens em uma motocicleta. Sem parar a moto, o piloto se aproxima e o homem que está na garupa atira cinco vezes. Toda a ação demorou menos de três segundos.

 

Após 13 segundos da execução é possível ver um Honda Civic de cor preta, invadindo a contra mão e passando bem lentamente em frente a cena do crime. O motorista seria o capoeirista Guilherme. Ele teria acompanhado Danilo desde a saída da academia, onde era instrutor, até o local da execução. A delegada responsável pelas investigações, Alana Cardoso afirmou que mesmo após o crime, Guilherme acompanhou a trajetória dos assassinos que fugiram em direção a Avenida Miguel Sutil.

 

“Eu espero que ele pague pelo o que fez com o meu filho. Espero que ele seja condenado. Nós estamos sofrendo muito, meu filho era uma joia. Esse homem acabou com a minha vida, com a minha família. Ele nunca fez nada a ninguém e era amado por toda a família. Não sei porque fizeram isso com ele. Espero que esse Guilherme pague pelo o que o fez. Ele fez uma tragédia dentro de uma família inteira”, disse o vereador à reportagem.

 

A investigação

 

O homicídio chamou atenção da população cuiabana por ter motivações passionais. Guilherme, que está foragido, é professor de Capoeira e teria contratado dois homens para executar Danilo assim que ele saísse da academia, onde trabalhava no bairro Jardim Cuiabá. O suspeito teria ficado com ciúmes após ficar sabendo de uma suposta relação amorosa entre Danilo e a sua esposa e, por isso, encomendou a morte do personal.

 

Por ser o único suspeito, o professor teve o mandado de prisão temporária (30 dias), decretado pela 12ª Vara Criminal, Cuiabá. A delegada que coordena as investigações, Alana Cardoso, foi até a casa do professor, localizada no Condomínio Rubi, na Rodovia Mario Andrezza, em Várzea Grande, mas não consegui localizá-lo. Durante a permanência dos policiais na residência, a esposa de Guilherme se apresentou.

 

Pivô nega

 

A esposa de Guilherme, considerada pivô do assassinato do personal, prestou depoimento duas vezes na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Cuiabá. A delegada Alana, disse que a depoente negou qualquer tipo de relacionamento extraconjugal com Danilo e ressaltou por várias vezes que não teve qualquer envolvimento com o personal.

 

“A esposa do Guilherme já foi ouvida duas vezes na delegacia e ele nega que tenha tido qualquer envolvimento extraconjugal com a vítima. Porém, ela confere que o conhecia da academia e que ele era instrutor da academia onde ela malhava. Mas, é importante frisar que a moça nega então nós só temos alguma referência de alguns amigos da vítima que souberam por ele, Danilo, que ele tinha algum envolvimento amoroso com ela. Então, sem uma investigação mais profunda, a gente não consegue precisar a profundidade do relacionamento e o tempo, nós precisamos de prova pericial para isso”, disse a delegada à reportagem.

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