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Polícia Sexta-feira, 25 de Agosto de 2017, 15:45 - A | A

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Sexta-feira, 25 de Agosto de 2017, 15h:45 - A | A

INTEGRAÇÃO DAS FORÇAS

Operação integrada fecha fábrica clandestina de medicamentos veterinários na Capital

DA REDAÇÃO

Uma operação integrada da Delegacia Especializada do Consumidor (Decon), Vigilância Sanitária (Visa), Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), Conselho Regional de Farmácia (CRF), Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), Ministério da Agricultura e Meio Ambiente (Mapa), fechou uma fábrica clandestina de produtos terapêuticos e medicinais, que funcionava em uma clínica veterinária, no bairro CPA-II, em Cuiabá.

 

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O médico veterinário responsável pelo estabelecimento C.P. está com a sua inscrição suspensa no Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) e não estava no local no momento da operação. Ele responderá em inquérito policial pelos crimes de exercício ilegal de profissão, crime contra as relações de consumo; por armazenar, guardar e comercializar produtos ou substancia tóxica perigosa ou nociva a saúde humana e ao meio ambiente e por fazer publicidade capaz de fazer consumidor se comportar de forma prejudicial.  

 

Responsável pela manipulação do medicamento, a química K.C.L. foi autuada em flagrante pelo crime ambiental de produzir, armazenar, guardar e comercializar produtos ou substancia tóxica perigosa ou nociva a saúde humana e responderá em inquérito policial também por outros crimes.

 

A operação foi deflagrada após denúncia de que no estabelecimento Clínica Veterinária do Povo funcionava uma indústria de manipulação de medicamentos de uso veterinário, sem o atendimento de normas e autorizações necessárias. A Clínica de grande porte, localizada de no bairro CPA-II, é muito bem estruturada e além de oferecer atendimento clinico a animais de pequeno, porte atuava na parte de pet shop, com venda de medicamentos veterinários.

 

Durante a fiscalização do estabelecimento, foi possível constatar a veracidade das denúncias, sendo encontrada grande quantidade de matéria prima sem etiquetas de quando foram adquiridas e sem possibilidade de rastreamento a que lote, além de diversos medicamentos e produtos de uso veterinário com rótulo da clínica.

 

Os medicamentos de fabricação própria eram produzidos em larga escala e apesar de rotulados, não possuíam informações básicas como data de fabricação e validade, número de lote e de inscrição de farmacêutico responsável. Em meio aos produtos, ainda foram encontradas medicações de uso humano, que não são autorizadas a comercialização no Brasil, e medicação de uso restrito hospitalar.

 

Os elementos químicos eram utilizados nas medicações produzidas no estabelecimento, porém não eram mencionadas nos rótulos. Todos os produtos encontrados no laboratório clandestino foram apreendidos e parte de farmácia de manipulação foi interditada, assim como outras partes da clínica.

 

O proprietário do estabelecimento está com a inscrição no CRMV suspenso, sendo impedido de fazer atendimento clinico, porém ao chegar ao estabelecimentos os fiscais depararam com os horários de atendimentos do veterinário. A Clínica também não possui autorização do CRMV para atuar, uma vez que o estabelecimento não atendeu as normas exigidas para funcionamento.

 

A vigilância sanitária já havia apreendido medicamentos irregulares no estabelecimento anteriormente, sendo a prática ilegal de manipulação de medicação realizada reiteradamente. De acordo com o delegado da Decon, Antonio Carlos de Araújo, a produção clandestina é perigosa e deixa o consumidor vulnerável para aquisição de medicações de risco.

 

“Toda população estava exposta ao risco de pagar por produtos sem qualquer fiscalização e sem garantia de seus efeitos, podendo colocar em perigo a vida do animal de estimação, que muitas vezes é visto como um membro da família, assim como o dono que ministra ou aplica o produto”, destacou o delegado.

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