“Nosso objetivo é sufocar o tráfico de drogas”. Esse é o relato do Secretário de Segurança Pública (Sesp), Gustavo Garcia sobre o combate ao crime organizado em todo o Estado. O responsável pela pasta afirmou que as operações realizadas em Mato Grosso pelas instituições de segurança visam combater o tráfico de drogas, o roubo, o furto e os homicídios. Garcia contou ainda que as atuações também tem por objetivo inibir a atuação de membros de organizações criminosas.
Lenine Martins/Sesp-MT
Secretário de Segurança Pública, Gustavo Garcia e autoridades
Para o enfrentamento ao crime, a Secretaria de Segurança Pública deflagrou na manhã de quarta-feira (28), a “Operação Bairro Seguro”. Ao todo, foram presas, 236 pessoas, sendo 48 mandados de busca e apreensão, 68 mandados de prisão, internação cautelar e prisão temporária, 38 em flagrante e 82 pessoas foram conduzidas para prestar esclarecimento. A ação terminou na noite de quinta-feira (29).
“A operação tem o objetivo de aumentar a segurança e percepção de segurança nas 141 cidades do Estado. Neste mês de março, nós fizemos um enfrentamento contra o tráfico de drogas em todo o Estado, nós fortalecemos o enfrentamento em todos os municípios. Tivemos cumprimento de mandado de prisão, de busca e apreensão que resultaram em diversas ações policiais. Como apreensão de armas de fogo, prisões de criminosos e entorpecentes. O nosso é aumentar a repreensão contra o tráfico de drogas e organizações criminosas. Nós queremos sufocar o tráfico de drogas, dar uma resposta à sociedade quanto aos criminosos”, disse o secretário durante entrevista coletiva na quinta-feira (29).
Entre as primeiras apreensões realizadas no Estado estão 11 armas de fogo, 16 veículos e 10 kg de drogas. Foram abordados 1.196 automóveis e 10 foram recuperados e/ou localizados. Outros números que chamam a atenção, é a Região Metropolitana está há seis dias sem registrar homicídios.
“Dentro do tráfico de drogas pode ter pessoas que tenham relações com facções. Caso seja constatado com as investigações que a pessoa faz parte de uma facção, ela vai responder por isso, com pena que pode chegar até a oito anos de prisão”, explicouo secretário aos jornalistas.
De acordo com a Polícia Civil, a última morte violenta assinalada em Cuiabá e Várzea Grande ocorreu no bairro Doutor Fábio, no qual um homem de 22 anos, foi assassinado por três homens encapuzados. Segundo o delegado geral da Polícia Civil, Fernando Vasco, a redução só é possível graças as recentes operações realizadas e o trabalho integrado entre as Polícias Militar e a Civil. O delegado comentou que foram realizadas três operações de saturação desde a última morte violenta.
Alan Cosme/HiperNoticias
“O trabalho integrado entre as forças de segurança, a comunicação constante entra a Polícia Civil e a Polícia Militar, trabalho de saturação como foi feito de alguns dias para cá, onde várias unidades da Polícia Judiciária Civil se uniram às unidades da Polícia Militar e fizeram um pente fino nas ruas de Cuiabá e Várzea Grande contribuíram para esse número. A Diretoria de Inteligência vem trabalhando para tentar auxiliar as nossas equipes operacionais para que as nossas equipes de rua possam ir onde existem as maiores incidências”, disse Vasco ao HiperNotícias.
Para o subchefe de Estado Maior da Polícia Militar, coronel Henrique Correia da Silva Santos, as prisões e a apreensões são possíveis graças ao trabalho de integração.
“Esses números só são possíveis graças ao trabalho entre as instituições de segurança pública. Esses dados representam uma resposta rápida e eficiente, garantindo mais sensação de segurança aos cidadãos. A sociedade anseia por números positivos e é por isso que estamos trabalhando, para dar uma resposta para a população”, disse durante entrevista coletiva.
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Jonas 01/04/2018
Então comece pelas fronteiras
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