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Polícia Domingo, 18 de Março de 2018, 14:00 - A | A

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Domingo, 18 de Março de 2018, 14h:00 - A | A

"SALVES"

Mulheres determinavam quais seriam os tipos de punições, diz polícia

LUIS VINICIUS

Alvos da Operação 10º Mandamento da Polícia Civil, as jovens Carla Eduarda dos Santos, conhecida como Duda, e a foragida, Emmylee Souza da Silva, conhecida como Princesinha, tinham funções importantes na célula criminosa pertencente à facção Comando Vermelho (CVMT) em Mato Grosso. Elas definiam qual pena seria aplicada aos inimigos da organização criminosa. A Operação foi deflagrada na última quarta-feira (14) com a finalidade de desarticular integrantes de uma facção criminosa, envolvida em ataques a prédios públicos, incêndio (veículos do socioeducativo) e pichações na cidade de Barra do Garças.

 

Reprodução

comando vermelho

 As jovens fazem parte da facção criminosa Comando Vermelho

Duda foi presa em sua residência na cidade de Barra do Garças (515 km de Cuiabá). Além dela, outros cinco bandidos do grupo criminoso foram presos: o cabeça da célula, Reinaldo Silva Rio (Snype), Aldemir de Assis Campos (Japa), Gilson Rodrigues dos Santos (Tião/Russo), Fabio Barbosa (Barboza) e Amaury Milhomem (Sofrimento).

 

“As mulheres do grupo criminoso tinham a função importantíssima de aplicar as penas e sanções a quem desatendia a algum comando dentro da organização criminosa. Elas davam uma palavra precisa, como: 'Em relação a esse sujeito, sugiro tal pena’. Ou também faziam as mudanças de penas para outras”, disse o delegado de Barra do Garças, Joaquim Leitão, em entrevista coletiva na Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).

 

De acordo com o delegado, Princesinha ainda está foragida, no entanto os policiais continuam as buscas a fim de prendê-la. Ao todo, foram cumpridas 51 ordens judiciais (38 de mandados de prisão e 13 buscas), expedidas pela Vara do Crime Organizado de Cuiabá (7ª Vara). A ação, que ocorre em três estados (Mato Grosso, Goiás e Paraná), tem como objetivo reprimir os grupos criminosos que atuam nesta unidade da federação.

 

A operação representa o início de medidas de combate ao crime organizado, em resposta às ações da suposta facção existente no interior dos presídios, que teria, em maio de 2016, comandado disparos de arma de fogo na 1ª Delegacia de Polícia e da Delegacia da Mulher de Barra do Garças, e na sequência o incêndio, com uso de coquetel conhecido por “Molotov”, na casa de um agente penitenciário de Barra do Garças, como sinais de retaliação às ações de enfrentamento realizadas sob o comando da Sesp e da Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).

 

Em Mato Grosso, os mandados de prisão foram cumpridos em Barra do Garças (contra 11 pessoas que já estavam presas e 9 soltas), Rondonópolis (1 reeducando), Água Boa (7 reeducandos e 3 soltos) e Cuiabá (8 lideranças- sete detentos e um solto), por policiais das regionais instaladas nessas cidades. O trabalho do Gerência de Combate do Crime Organizado (GCCO) foi em conjunto com o Sistema Penitenciário, ligado a Sejudh.

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