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Polícia Terça-feira, 15 de Maio de 2018, 15:36 - A | A

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Terça-feira, 15 de Maio de 2018, 15h:36 - A | A

MORREU APÓS LIPO

Mulher ficou sabendo de programa no Facebook e pagou R$ 50 pela consulta

LUIS VINICIUS

A cuiabana Edléia Daniele Ferreira Lira, de 33 anos, que morreu após ter complicações durante uma cirurgia plástica realizada no Hospital Militar, ficou sabendo do programa “Plástica para Todos”, por meio de um grupo da rede social Facebook. Conforme informações, a mulher pagou o valor de R$ 50 reais para fazer um cadastro no programa e outro R$ 50 por uma consulta.

 

montagem danielle cirurgia

 

Edléia realizou na quinta-feira (10), os procedimentos de redução de seios e lipoescultura. No entanto, aproximadamente quatro horas após as cirurgias ela começou a passar mal. Como a unidade de saúde não possuía Unidade de Terapia de Intensiva (UTI), ela foi transferida na sexta-feira (11), para o Hospital Sotrauma. No domingo (13), ela teve uma parada cardíaca, não resistiu e morreu.

 

No dia seguinte (14), a esposa de Danielle, Simone Bueno Pall registrou um boletim de ocorrência contra o Hospital Militar pela morte de Edléia. No entanto, o diretor da unidade de saúde, coronel Kleber Duarte, afirmou ao HiperNotícias que não houve erro médico na cirurgia plástica. Em entrevista, Duarte afirmou que todas as normas foram cumpridas pelo hospital e que a mulher saiu ainda consciente do hospital, localizado no bairro Goiabeiras, em Cuiabá.

 

“Ninguém veio a óbito devido a complicação cirúrgica. Ela morreu em consequência de uma situação que surgiu e que só os laudos vão informar. O procedimento foi realizado em perfeita condição. Não houve erro médico, não houve imprudência, não houve imperícia. Todos os procedimentos de pós-operatório e recuperação pós-anestésica em perfeita tranquilidade”, explicou o coronel à reportagem.

 

O oficial afirmou que depois que Danielle começou a passar mal, de imediato foi acionado uma UTI móvel. Duarte contou que ela chegou no Hospital Sotrauma consciente e ainda falando com os familiares.

 

“A paciente foi encaminhada ao apartamento falando, consciente e depois, com os acompanhantes, ela começou a passar mal, mas não se sabe porquê. A equipe do Hospital Militar prestou toda a assistência, solicitamos uma UTI móvel. A equipe cirúrgica é uma equipe altamente qualificada. As equipes fazem parte da equipe brasileira de cirurgias plásticas. Todos credenciados e registrados pelo Conselho Regional de Medicina (CRM)”, disse Duarte.

 

DHPP instaura inquérito

 

A delegada Juliana Chiquito Palhares, da Delegacia Especializada em Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), abriu um inquérito para apurar a morte de Edleia. O corpo está no Instituto Médico Legal (IML), onde passa por exame de necropsia. O resultado deverá sair nos próximos dias.

 

Programa

 

O programa “Plástica para Todos” é apresentado como um programa de baixo custo para as pessoas que desejam fazer procedimentos estéticos. Os procedimentos cirurgicos podem ser pagos em até 24 vezes no boleto e 12 vezes no cartão crédito.

 

O projeto é constituído por uma equipe de 22 cirurgiões plásticos e membros da Sociedade brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), sendo dois cirurgiões geral especialistas em procedimentos bariátricos, dois dermatologistas, um otorrino especialista em cirurgias e duas nutricionistas.

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