Membro da maior facção criminosa de Mato Grosso, Comando Vermelho Pedro Wender Muniz dos Santos, que possui o apelido de “Pedrinho”, de 19 anos, possui uma vasta ficha criminal e é um “velho” conhecido das forças policiais da região Metropolitana por ter cometido diversos crimes brutais. Dentre eles, pesa contra ele uma dupla tentativa de homicídio contra dois irmãos, durante um assalto a uma distribuidora de bebida, no bairro 24 de Dezembro, em Várzea Grande, no dia 24 de setembro de 2017.
As vítimas, que não terão os nomes divulgados, foram baleadas, sendo uma no rosto e outra de raspão na cabeça. Conforme informações da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf-VG), a ordem para o roubo partiu de um presídio de Mato Grosso, após informações passadas por um funcionário da empresa. Os criminosos acreditavam que roubariam cerca R$ 30 mil do comércio.
Para executar o crime, Pedrinho usou a sua motocicleta Honda Brós e ficou do lado de fora, enquanto o seu comparsa, ainda não identificado, entrou na distribuidora se passando por cliente, e em seguida anunciou o assalto. Ao ouvir o menor rendendo o seu irmão, a segunda vítima virou para ver o que acontecia, momento em que foi baleado com um tiro no rosto.
Mesmo com uma das vítimas baleadas, o adolescente ainda atirou outras vezes atingido o outro irmão. Essa vítima fraturou três costelas e teve o pulmão perfurado. Logo após o crime, Pedro Wender e o seu comparsa fugiram do local sem levar nada das vítimas.
Os irmãos foram socorridos e encaminhados ao Pronto-Socorro de Várzea Grande (PSVG). Eles ficaram internados aproximadamente um mês e possuem sequelas devido aos ferimentos.
Por se tratar de um assalto, a Derf-VG foi acionada. Com base nos levantamentos, a delegada Elaine Fernandes da Silva representou pelo mandado de busca e apreensão do adolescente e o de prisão contra Pedro. Eles foram presos menos de 60 dias após o crime.
Execução
Pedrinho foi preso pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na sexta-feira (19), acusado assassinar um jovem de 19 anos no município de Várzea Grande. O crime ocorreu em 12 de março deste ano, no bairro Princesa do Sol. Na ocasião, Sidnei Abreu dos Santos foi executado em uma rua com diversos tiros de arma de fogo a queima roupa.
O crime ganhou maior repercussão após um vídeo – gravado 45 dias antes do homicídio - viralizar nas redes sociais mostrando Sidney amarrado, pedindo perdão aos chefes da facção. Na filmagem, um homem não identificado efetua um disparo que atravessou as mãos da vítima.
De acordo com o delegado à frente das investigações, Frederico Murta, da DHPP, o episódio teria sido apenas mais um “salve” (nome dado pelos membros da organização criminosa às punições por eles aplicadas por condutas não admitidas). “Além da realização dos atos de brutalidade, os criminosos replicam as gravações no sentido de impor o terror e o medo”, destaca.
As investigações apontaram que Sidnei era usuário de drogas e praticava uma série de furtos e roubos em sua região, o que teria motivado não apenas as agressões gravadas, mas também seu homicídio, em março deste ano.
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