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Polícia Quarta-feira, 16 de Agosto de 2017, 17:44 - A | A

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Quarta-feira, 16 de Agosto de 2017, 17h:44 - A | A

POLÍCIA INVESTIGA

Mãe nega maus-tratos: "não sou louca, por que iria rir da morte do meu filho?"

LUIS VINICIUS

A mãe da criança de dois anos que morreu por desnutrição e intoxicação na última sexta-feira (11), no bairro Jardim Imperial, em Cuiabá, disse que o plástico encontrado na barriga de seu filho, A.C.O., era uma embalagem para embrulhar balas de menta.

 

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 Mãe diz que menino pode ter comido plástico na creche

Em entrevista ao HiperNotícias nesta quarta-feira (16), a diarista L.C.O., negou que seu filho tenha sido vítima de maus-tratos. Ela afirma que a criança morreu em decorrência de um início de tumor no estomago.

 

O menino morreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Pascoal Ramos após ter ingerido terra e saco plástico, segundo exame médico feito na UPA.

 

A informação foi confirmada pela diarista que acredita que a criança possa ter engolido os materiais no momento em que ela ficava na creche municipal Colomba Cacélia Lombardi Dorileo.

 

No entanto, a direção da creche diz que o menino estava há 29 dias sem ir à unidade de ensino, justamente por estar passando por um problema de saúde, fato que descarta a versão apresentada pela sua mãe. 

 

“Eu posso garantir que meu filho nunca passou fome e sempre comeu certinho.  Ele comia no café da manhã, no almoço, no café da tarde e janta. Acredito que ele possa ter ingerido o papel de balinha e os restos de tijolos na creche onde ficava. Aqui em casa não foi, isso eu posso garantir”.

 

Questionada sobre o fato do menino estar afastado da creche há quase um mês, a mãe continuou. “Acredito que a embalagem tenha ficado todo esse tempo no estomago dele”, disse à reportagem. 

 

À reportagem, L.C.O., explicou que não levou seu filho até a UPA, pois estava muito nervosa e ainda tinha que buscar seu outro filho na escola.

 

“Na manhã de sexta-feira, estava eu, A.C.O., e mais um outro filho em casa. Em um determinado momento, A., começou a sentir dores nas pernas e começou a reclamar. Imediatamente, fui com ela até a parte de fora da minha casa e pedi que um vizinho o levasse em sua motocicleta. Como eu não sei andar de moto, pedi que meu outro filho de 19 anos o levasse até a UPA. Quando eu cheguei da escola com meu filho, um carro da Assistência Social me levou até a unidade saúde”, disse.

 

A diarista confirmou que prestou o depoimento na segunda-feira (14) na Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente (Deddica) e garantiu que jamais riu da morte da morte de seu filho.

 

“Jamais iria rir da morte do meu filho. Eu não sou louca. Porque iria rir da morte do meu próprio filho? Eu nunca maltratei meu filho e ele sempre se alimentou de forma correta. Pelo o que médico da autopsia me falou ele estava com início de um tumor no estomago. No entanto, estou aguardando o laudo da Polícia Civil para comprovar o que fato levou a morte do meu filho”, completou.

 

O caso

 

Tudo começou na manhã de sexta-feira, quando o menino começou a sentir dores na casa da vizinha onde fica. A mulher chamou o irmão maior de 18 anos para leva-lo até uma unidade médica.

 

Imediatame

Reprodução

UPA PASCOAL RAMOS

 Exame na UPA encontrou plástico, terra e tinta no estômago da criança

esnutrição.

 

Neste momento, a mãe da criança foi chamada, mas disse que não estava preocupada e que não queria ir à UPA para ver o estado de saúde do seu filho.

 

No entanto, o Conselho Tutelar da região foi acionado e encaminhou a mulher até o hospital. No endereço, a mulher foi informada que seu filho não resistiu aos sintomas e acabou morrendo.

 

“Quando ela foi informada da morte do filho, ela simplesmente começou a rir. Não se mostrou nenhum pouco preocupada com a morte do filho. Em todo o meu tempo que trabalho aqui nunca tinha visto isso. Foi uma coisa de outro mundo”, disse uma funcionária da unidade hospitalar.

 

O corpo do menino foi encaminhado ao Hospital Júlio Muller para exames de necropsia.

 

O Conselho Tutelar e a Polícia Civil foram acionadas para atenderem o caso que será investigado pela Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica).

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