A empresária S.R.N. afirmou ao delegado Bruno de Morais Carvalho que matou o seu filho, Paulo Fabrício Nogueira Rocha, de 25 anos, com golpes de um pedaço de madeira que foi retirado de uma moldura de espelho durante uma discussão.
A suspeita se apresentou na tarde desta segunda-feira (18), confessou o crime e foi liberada após o interrogatório por conta do caso já está fora do flagrante.
O homicídio aconteceu no sábado (16). De acordo com o delegado responsável pela investigação, a mulher contou que seu filho sofria de surtos psicóticos, tinha problemas de depressão e era viciado em bebidas alcoólicas.
Ela ainda esclareceu que estava na sua loja, que presta assistência técnica para celulares, quando o seu filho foi até o local e exigiu que ela lhe desse dinheiro para que ele consumisse bebida alcoólica.
“A mãe da vítima se apresentou esta tarde e disse que já sofreu diversas agressões do filho. Ela disse que tudo começou na noite de sexta-feira (15), quando a vítima invadiu o seu estabelecimento e começou a pedir dinheiro. Eles começaram a discutir e ele danificou os imóveis dela. Ela então, pegou um pedaço de madeira e bateu na cabeça da vítima até matar o rapaz. Logo em seguida, ela enrolou o corpo em um cobertor e fugiu”, disse o delegado Bruno.
A suspeita contou que seu filho tinha problemas psicológicos e era viciado em bebidas alcoólicas.
“Ela disse que ele apresentava surtos psicóticos e tratava de uma depressão. Toda discussão, foi pelo fato de ele ter pedido dinheiro para ela para ingerir bebida alcoólica. Logo após o crime, ela fugiu e contou a um vizinho que teria matado o rapaz. Depois de tudo, ela viajou para a cidade de Rondonópolis – 215 km ao Sul de Cuiabá – e se apresentou hoje. No entanto, nós iremos investigar o fato.
O delegado contou à reportagem que nenhum momento a suspeita disse que a morte da vítima tinha relação que a sua orientação sexual, conforme já havia sido cogitado por alguns órgãos da imprensa local.
“Em nenhum momento ela disse que cometeu o crime por isso (orientação sexual). Contudo, ainda é muito cedo para apontarmos as causas do crime. Vamos investigar se realmente a versão é verdadeira para concluir o caso”, concluiu o delegado.
O caso
O homicídio foi descoberto só na madrugada de sábado (16). Um homem ligou para a Polícia Militar dizendo que uma mulher, identificada como S.R.N., havia lhe encontrado e entregando a chave da loja, dizendo que havia matado o seu filho e que era para ele ligar para a polícia.
Desta forma, o denunciante acionou a PM e quando os militares chegaram ao estabelecimento, encontraram o local todo quebrado e o corpo de Paulo enrolado em um cobertor com diversos ferimentos no rosto, causado por golpes de madeira.
Segundo informações de testemunhas, a vítima morava com a avó em Cuiabá.
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