O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a menina A.J.S.N. morreu por asfixia mecânica e broncoaspiração, na noite de domingo (3), no bairro João Bosco Pinheiro, em Cuiabá. Em entrevista ao HiperNotícias, a irmã da menina, Bruna Costa, afirmou que a criança engasgou após ser amamentada pela mãe, O.M.S., de 44 anos. A mulher que chegou a ser detida, foi ouvida pelo delegado de plantão e foi liberada logo após o depoimento. A criança tinha apenas um mês e 23 dias de vida.
"Foi tudo uma farsa. A minha mãe é inocente, eu não sei porque os policiais fizeram isso. É tudo mentira, a minha mãe é inocente e a gente vai provar isso. O laudo está dando que a minha irmã morreu de refluxo. Eu não sei qual foi a intenção dos policiais de acabar com a vida de uma mulher honesta", disse a jovem.
Bruna conta que após a amamentar a filha, O.M.S., precisou ir ao banheiro, mas quando voltou a criança já estava passando mal.
"Tudo começou quando a minha mãe chegou em casa. Ela deu de mamar para a neném normalmente como ela sempre fazia. Em seguida, ela colocou a criança na cama e foi ao banheiro. Quando ela voltou, ela já tinha engasgado. Afogou com o própria leite. A única coisa que a minha mãe fez foi tentar socorrer a neném. Ela chegou a chamar os vizinhos para ajudar no socorro, porque ela estava sozinha em casa. Infelizmente, a minha irmã não resistiu", concluiu Bruna.
O caso
De acordo com o boletim de ocorrência, policiais militares do 3º Batalhão foram acionados, por volta das 22h30, com a informação que um recém nascido havia morrido dentro de uma residência no bairro citado.
Na residência, os policiais foram informados por O., que a sua filha começou a sangrar pelo nariz e não conseguia respirar. A mulher disse que não conseguiu salvar a filha.
Os militares foram até a cama onde a menina estava e encontraram vestígios de sangue. Imediatamente, uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e os socorristas constataram que a vítima tinha sinais de violência pelo corpo.
Osneide foi detida e encaminhada para a Policlínica do Planalto para receber atendimento. Logo depois, ela foi encaminhada à Central de Flagrantes para ser ouvida pelo delegado plantonista.
Peritos da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) realizaram os procedimentos no local e liberaram o corpo para o Instituto Médico Legal (IML).
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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