O juiz da 12ª Segunda Vara Criminal Flávio Miraglia Fernandes converteu em preventiva as prisões do trio suspeito de executar o empresário Geraldo Jamil Siman Moreira, 51 anos. O crime aconteceu no dia 18 de janeiro deste ano, em frente a casa da vítima, localizada no bairro Cidade Verde, em Cuiabá.
Alan Cosme/HiperNoticias
Delegada Elaine Moraes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)
Foram presos, a esposa da vítima, Danielle Reis de Souza Siman, 36 anos, o amante dela, Gabriel Brito Gabiato Pires, 18 anos e Atailson Espírito Santo, 27 anos. Eles passaram por audiência de custódia no dia 21 de fevereiro e o magistrado decidiu por manter os criminosos presos.
Gabriel e Atailson foram encaminhados à Penitenciária Central do Estado (PCE), localizada no bairro Pascoal Ramos, na Capital. Já Danielle foi levada à Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, anexa ao presídio masculino.
Conforme investigação da delegada Eliane Moraes da Silva da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o crime foi encomendado pela esposa de Geraldo. A mulher mantinha um relacionamento extraconjugal com Gabriel há aproximadamente dois anos.
Ao jovem, a mulher dizia que sofria constantemente agressões físicas do marido e que um de seus dois filhos era fruto de estupro praticado pelo esposo, e o segundo engravidou em momento que ele (marido) tinha se aproveitado do seu estado de embriagues. Ela também falava ao amante que não mantinha relações sexuais com o marido.
Diante do suposto sofrimento da mulher, Gabriel procurou um homem e perguntou se ele conhecia alguém que poderia executar a vítima. Esse “agenciador” contratou por R$ 15 mil, pago em parcelas, Atailson e Ygor Henrique da Silva, 23 anos, para matar o empresário.
Depois do acordo fechado, a dupla ficou dois dias vigiando a rotina da vítima. No dia 17 de janeiro, o empresário que tinha o costume de sair bem cedo de casa, se atrasou e o plano foi adiado. Na data seguinte, 18 de janeiro, às 5 horas da manhã, a vítima foi executada com três tiros na cabeça.
A investigação caminhou, inicialmente, com imagens de câmeras de segurança, que mostraram a motocicleta e pela placa os policiais chegaram até uma pessoa que informou aos policiais que havia vendido a motocicleta para Atailson.
O suspeito, Atailson Espírito Santo, foi preso no dia 7 de fevereiro e revelou à delegada que tinha sido contratado para matar Geraldo.
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