Na manhã da última quinta-feira (20), uma agência da Caixa Econômica foi invadida por 10 homens armados e teve os caixas explodidos em Alto Taquari (a 418 km de Cuiabá). O bando, que fugiu, está sendo chamado de 'Novo Cangaço', em referência à onda de crimes que ocorreu em 2012 em pequenos municípios onde os criminosos usavam armamento pesado e roupas camufladas para arrombar caixas eletrônicos.
Em coletiva de imprensa, o Secretário de Segurança Pública do Estado de Mato Grosso, Roger Elizandro Jarbas, comentou o caso e ressaltou as medidas que estão sendo tomadas para localizar o bando.
"A priore não se enquandra como 'Novo Cangaço' porque, necessariamente, teria que ter vítimas usadas como escudo humano além de sitiar o local de atuação e isso não foi o que acontecue aqui. Apesar disso, não deixa de ser um caso grave. Já mobilizamos o Garra, a Força Tática e a GCCO tem o suporte de helicópteros na atividade investigativa. Um ponto primordial é o apoio do BOPE do Mato Grosso do Sul que está usando de sua metodologia de identificação para detê-los o quanto antes."
Já o coronel da Polícia Militar José Mourett admitiu que a dimensão e o foco da Operação Bairro Seguro tem requisitado um maior número de policiais, mas que há uma parcela deles atuando com a mesma frequencia no caso de explosões de caixas eletrônicos. Ele comentou que a Polícia prioriza regiões de maior incidência de crimes e que o monitoramento reforçado ajuda na manutenção da segurança pública.
"O crime é um movimento constante, mas temos prioridades estratégicas. Prezamos o cenário das ocorrências, como por exemplo em municípios de fronteira que estão sendo monitorados com maior cautela pelos membros da Operação Bairro Seguro. Já temos uma esfera especializada em crimes como explosões à caixas eletrônicos que é um caso com forte repercussão. Além disso, não é uma coisa inédita."
Quanto à detenção dos responsáveis, o Coronel disse que o serviço de inteligência está trabalhando na identificação.
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