Uma idosa passou por um momento constrangedor e, no mínimo, estranho quando tentou comprar remédios em uma farmácia no município de Sorriso (distante cerca de 400 km de Cuiabá): descobriu que estava morta. A informação foi repassada pelo farmacêutico, que descobriu o caso ao adicionar o CPF dela no sistema. A Polícia Civil irá investigar o caso.
Conforme as informações, a costureira Maria de Lourdes Oliveira, de 72 anos, sofria de labirintite e tentou comprar um remédio na farmácia popular do município e, ao informar os dados pessoais a fim de obter desconto nos produtos, recebeu a notícia inusitada.
O farmacêutico informou que ela estava morta desde 2005, ou seja, há 12 anos, e, por isso, não poderia vender o remédio.
A idosa procurou a delegacia para registrar o boletim de ocorrência e informou que pode ter havido um engano, porque a data coincide com o ano em que ela se mudou do Maranhão para Mato Grosso.
Com as breves especulações da polícia, foi descoberto que, há alguns anos, ela assinou uma procuração para um advogado ajudá-la a receber um dinheiro de uma ação judicial movida por ela há alguns anos. No entanto, ela não chegou a ver o dinheiro e também não conseguiu contactar o advogado depois.
A aposentada informou que irá procurar a Defensoria Pública e a Receita Federal para resolver a situação e “provar que está viva”.
O caso chegou à Polícia Civil nesta semana e foi registrado como preservação de direitos, termo utilizado para registro de acontecimentos penalmente atípicos.
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