A Justiça de Poconé expediu nesta segunda-feira (5) a ordem de prisão em desfavor de Sidnei Soares da Silva. Ele é acusado de ser o estuprador de uma menina de 12 anos em um hotel da cidade de Várzea Grande, no dia 1º de junho. O cartaz com o rosto do procurado e o número de telefone, que garante sigilo do denunciante, está sendo espalhados em grupos de redes sociais.
PJC
Sidnei é procurado pela polícia
De acordo com uma fonte do HiperNotícias, Sidinei após dopar a vítima com sonífero em um copo de suco, abusou sexualmente da criança, inclusive com conjunção carnal, e a levou de volta para Poconé. Ele a abanodonou na calçada da casa do avô e fugiu, rumo a Cuiabá, em um taxi.
Mediante a denúncia para os pais, a menina foi trazida para Cuiabá, onde permaneceu internada tomando remédios que evitam doenças sexualmente transmissíveis. A denúncia chegou à polícia um dia depois. O caso tomou proporções maiores no fim de semana, quando o assunto chegou às redações de jornais de Cuiabá e Várzea Grande.
De imediato a polícia começou as diligências atrás do acusado e também abriu investigação contra a mãe da vítima e os donos do hotel em Várzea Grande. Essas pessoas seriam coniventes com o caso. A mãe por receber dinheiro e fazer "vista grossa" dos abusos sexuais que a filha recebia e o hotel por deixar ele se hospedar com a menor, no mesmo quarto, sem pedir nenhum tipo de autorização ou documento que comprovasse provável parentesco.
Relato da vítima
A menina relatou que ela e seu agressor haviam combinado de vir à Cuiabá para passear. O homem chegou a leva-la para passear em shopping e, depois, foram a um hotel, localizado em Várzea Grande. Lá, ele teria preparado um suco. Em seguida, a menina ficou tonta e só acordou horas depois, passando mal, vomitando e não conseguindo ficar em pé.
De acordo com a polícia, o fato dela não se lembrar do ocorrido após o suco sinaliza que ela foi dopada pelo agressor, que cometeu o abuso enquanto ela estava desacordada.
Reprodução
Após acordar, a menina foi levada de volta para Poconé e deixada na porta de casa. O taxista responsável pela corrida deixou o homem na rodoviária do município, onde o mesmo procurou um hotel para passar a noite. Ele partiu antes que a Polícia Civil pudesse localizá-lo.
Segundo a menina contou à polícia, o homem é do Paraná e estaria em Cuiabá apenas para prestar serviço a alguns shoppings. A irmã da criança também informou aos investigadores que o relacionamento entre a menina e o homem era consentido pela mãe.
A menina foi trazida de volta à Cuiabá e o Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar o caso, e a encaminhou para o Instituto Médico Legal (IML), onde fez novos exames. Ela está internada no Hospital Júlio Muller, em Cuiabá, acompanhada da mãe.
A Polícia Civil informou que o homem ainda se encontra foragido. Um alerta foi emitido para a Polícia Rodoviária Federal (PRF), já que a suspeita é de que o homem esteja no interior do Estado.
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