Jogos do campeonato mato-grossense de 2023 estão na mira do Ministério Público por supostas manipulações nos resultados das partidas. Investigações no âmbito da Operação Penalidade Máxima revelam que os investigados continuaram manipulando apostas mesmo depois que o caso veio à tona, em fevereiro.
Reportagem publicada nesta semana na revista Veja aponta que, além do campeonato mato-grossense, o grupo também manipulou jogos dos campeonatos de São Paulo, Paraíba e Rio Grande do Sul em 2023. As partidas, de acordo com a Veja, teriam acontecido depois que as investigações se tornaram públicas.
Até o momento duas fases da Operação Penalidade Máxima foram deflagradas, a primeira em fevereiro e a segunda em meados de abril. Na primeira etapa o lateral-direito do Cuiabá Esporte Clube, Mateusinho, foi alvo do Ministério Público por ter, em tese, recebido R$ 150 mil para cometer um pênalti numa partida contra o Londrina quando jogava no Sampaio Corrêa. O jogador negou participação no esquema.
De acordo com as investigações, os "cabeças" do esquema ofereciam dinheiro para os jogadores para que fizessem lances específicos. Com a garantia dos resultados, os investigados conseguiam lucrar com as apostas esportivas.
Além do campeonato mato-grossense de 2023, outra partida de um clube mato-grossense está sob suspeita. A partida entre o Cuiabá e o Palmeiras pelo Brasileirão de 2022 também entrou para a mira das autoridades. Na ocasião, um dos jogadores do Cuiabá teria recebido dinheiro para tomar um cartão amarelo.
No estadual uma partida entre Operário e Luverdense teria tido o número de escanteios manipulados.
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