As forças de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp-MT) se reuniram na manhã desta quarta-feira (03) para retirar cerca de 300 garimpeiros que ainda permanecem na Serra do Caldeirão, em Pontes e Lacerda (distante a 443 km de Cuiabá).
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Águia Azul foi encaminhado para região para ajudar em operação
De acordo com o secretário da Sesp, Rogers Jarbas, a medida foi tomada pela quinta vez desde que as forças de segurança junto com o Ministério Público e comandos regionais detectaram que na área há um risco muito grande de dano ambiental e de vida.
“Por enquanto ainda não sabemos a quantidade do dano ambiental. Mas, pelas imagens aéreas vimos que a devastação está grande, porque os garimpeiros usam equipamentos pesados para explorar a área de forma ilegal. Por isso, somos obrigados a fazer essa desocupação e manter a área sobre a segurança do estado”, afirmou.
Conforme o secretário, o estado está em uma negociação com o Departamento Nacional para que consiga liberar de forma legal a exploração para uma mineradora.
“Enquanto isso vamos permanecer na região porque se saímos temos certeza que a população vai voltar e o risco de morte tende aumentar”, estimou.
Há uma semana, equipes da Polícia Militar e Polícia Civil estão realizando barreiras e rondas nas principais vias de acesso ao garimpo.
Conforme as informações do setor de Inteligência da Sesp, as pessoas estão no local extraindo ouro ilegalmente e colocando a própria vida em risco, entrando em buracos estreitos e com risco de desabamento.
O comandante regional da Polícia Militar de Pontes e Lacerda, tenente-coronel PM Antônio Chaves, destacou que toda a ação está sendo tratada e planejada com muita cautela pelo Estado. “Quando iniciamos as barreiras e rondas na região, havia quase 1.500 pessoas no garimpo. Durante a nossa ação, muitos começaram a sair do local de forma espontânea, desocupando a área”, falou.
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Garimpeiros permanecem na região para exploração de ouro
Além da Polícia Militar e Polícia Civil, também participam da ação de desocupação bombeiros militares capacitados para lidar com produtos perigosos, peritos oficiais da Politec especialistas em perícia de crime ambiental, além de policiais do Grupo Especial de Segurança na Fronteira (Gefron), Força Tática, Rotam, Gerência de Operações Especiais (GOE), Grupo Armado de Resposta Rápida (Garra), os dois últimos da Polícia Civil, e um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) que dará apoio às equipes que estarão em solo.
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