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Polícia Segunda-feira, 18 de Dezembro de 2017, 09:05 - A | A

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Segunda-feira, 18 de Dezembro de 2017, 09h:05 - A | A

EXECUÇÃO DE PREFEITO

"Foi dada resposta rápida à sociedade", diz secretário de Segurança Pública

LUIS VINICIUS

“Foi dada a resposta rápida à sociedade”. Esse é o relato do secretário de Segurança Pública, Gustavo Garcia sobre a execução do prefeito de Colniza (1.065 km de Cuiabá), Esvandir Antonio Mendes, 61 anos, e da tentativa de homicídio do secretário de Finanças, Admilson Ferreira dos Santos, 41 anos, no fim da tarde de sexta-feira (15). Antes mesmo de completar 24 horas do ocorrido, três homens foram presos suspeitos de terem cometido o crime. Garcia afirmou também que devido aos recentes crime, uma operação de 60 dias será realizada na cidade de Colniza com a intenção de evitar novos crimes e auxiliar nas investigações dos homicídios ainda não desvendados. 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

gustavo garcia/caravana de tangara

 Gustavo disse que as ações integradas das forças de segurança foi essencial para os três suspeitos.

“Foi dada resposta rápida à sociedade. Nós conseguimos localizar o mandante e os dois executores. Também apreendemos o veículo e as armas utilizadas no crime. Mas as investigações do crime prosseguem por aquela equipe que foi montada na força-tarefa e comandada pelo delegado Edson Pick. Foi feito um trabalho integrado das forças de segurança e conseguimos prender todos os envolvidos no crime. A Polícia Militar tanto quanto a Polícia Civil estiveram no caso desde o início e isso foi muito importante para podermos conseguir prender o suspeitos. Foi uma ação integrada que conseguiu chegar até esses criminosos”, disse o secretário ao HiperNotícias.

 

Em entrevista à Rádio Capital, na manhã desta segunda-feira (18), o secretário afirmou que um reforço policial está sendo enviado para a cidade para evitar novos crimes.

 

"Nesta segunda-feira, nós estamos lançando uma operação de no mínimo 60 dias, é uma operação integrada que será coordenada pelo nosso secretário-adjunto e contará com a participação da Polícia Civil e da Polícia Militar. Nós aumentaríamos o efetivo com unidades especializadas para reforçar o patrulhamento e para auxiliar nas investigações que estão em curso", completou o secretário. 

 

Após o crime, o secretário de Segurança, o governador Pedro Taques (PSDB), o diretor geral da Polícia Civil, Fernando Vasco e o comandante geral da Polícia, Marcos Vieira da Cunha foram até a Colniza para participarem do início das investigações.  

 

Na manhã de sábado (16), Zenilton Xavier de Almeida, Antônio Pereira Rodrigues Neto e Welisson Brito Silva, foram presos em uma estrada entre os municípios de Juruena e Castanheira 880 e 735 km a Noroeste da Capital, respectivamente. Eles fugiam em um veículo Fiat Uno cinza, quando foram abordados, cerca de 20 km após Castanheira, por uma viatura do Grupo Armado de Resposta Rápida (Garra), da  Polícia Civil de Juína.

 

Dentro do automóvel em que os criminosos estavam foram apreendidos R$ 60 mil, em espécie. O dinheiro estava em um pacote do Banco do Brasil, sendo um montante de R$ 50 mil, e outros dois volumes de R$ 10 mil. Eles foram indiciados por homicídio qualificado, por motivo fútil, pela paga ou promessa de recompensa e recurso que impossibilitou a defesa da vítima

 

Segundo o delegado Caio Álvares Albuquerque, da Delegacia de Roubos e Furtos de Cuiabá, que foi para região junto com três investigadores para reforçar as investigações, o dinheiro encontrado no carro pertence ao suspeito Antônio Pereira Rodrigues Neto, que é empresário em Colniza do ramo de rede de combustível e táxi aéreo. "Dois deles confessaram e Antônio permaneceu em silêncio, disse o delegado.

 

Duas das armas do crime, um revólver calibre 38 e um fuzil 22, com numeração raspada, foram encontradas pela Polícia Militar, dentro de uma bolsa deixada no mato. As armas estavam cerca de 15 km de Colniza,  localidade onde também foi abandonada a caminhonete da ação criminosa. Uma pistola, segundo as informações levantadas, teria sido jogada dentro de um rio. O Corpo de Bombeiros foi acionado para efetuar buscas a fim de localizá-la.

 

As armas passarão por perícia na Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) e o veículo dos criminosos foi periciado no sábado (16).

 

O crime

 

A caminhonete onde o prefeito estava foi perseguida por cerca de quinze quilômetros na rodovia BR-174. O prefeito, que dirigia o veículo e estaria voltando de Cuiabá, tentou escapar da perseguição e dos tiros, mas foi alcançado na entrada de Colniza, bateu o veículo e não resistiu aos ferimentos provocados pelos tiros.

 

O carro parou em um posto de gasolina. Vando além de político, era empresário do setor de transportes. Ele era proprietário de uma empresa de ônibus. Nas eleições de outubro de 2016 foi reeleito com 51,14% dos votos.

 

Outro casos

 

Em abril deste ano, nove trabalhadores rurais foram assassinados em uma chacina ocorrida na gleba Taquaruçu do Norte, na área rural de Colniza. Os corpos apresentavam sinais de tortura. Em maio, o Ministério Público Estadual de Mato Grosso denunciou um madeireiro e outros quatro homens por terem planejado e executado a chacina. 

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Critico 18/12/2017

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