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Polícia Quarta-feira, 07 de Março de 2018, 11:42 - A | A

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Quarta-feira, 07 de Março de 2018, 11h:42 - A | A

CRIME A FACADAS

Filho confessa que matou pai e mãe porque não suportou ouvir "lição de moral"

LUIS VINICIUS

Em depoimento prestado ao delegado Gutemberg de Lucena Almeida, Adriano Alves Manoel, de 33 anos, confessou ter matado o pai, o policial civil Noraíde Manoel Morais, de 64 anos, e a sua mãe, Elza Alves Manoel, de 63 anos, dentro do rancho da família, às margens do Rio Jauru, na tarde de segunda-feira (5), no Município de Glória D’Oeste (312 km de Cuiabá).

 

Arquivo Pessoal/Facebook

adriano.jpg

 Adriano (camisa azul) aparece ao lado dos pais

Na oitiva, Adriano, que é dependente químico, disse que havia ingerido remédios e usado drogas no momento do crime. O acusado contou que havia sido agredido pelo pai com soco e que posteriormente, o policial começou a lhe dar “lição de moral” para que ele largasse as drogas. Logo depois, Noraíde deitou na rede e continuou a dar conselhos ao filho.

 

Após ser chamado atenção, Adriano teria se irritado e pego uma faca que estava em cima de uma mesa e acertado o tórax do policial.  

 

Ao ver o marido sendo ferido, Elza que estava sentada perto da rede, se levantou e tentou intervir. Para impedir que a mãe se aproximasse, Adriano deu uma facada no abdômen da mulher.

 

Após o crime, o acusado deixou as vítimas no local e fugiu correndo para beira do Rio Jauru, onde descartou a faca. Pouco tempo depois, Adriano ouviu alguém chegando na porteira. Ao ir até o local, viu que se tratava de um caminhoneiro que iria fazer uma entrega em outra propriedade.

 

O caminhoneiro disse ter ouvido os gritos e havia ido ao local para ver o que que estava acontecendo.

 

No tempo em que Adriano foi se livrar da faca, Noraíde conseguiu ir até o guarda roupa, onde estavam guardadas duas armas de fogo, porém não conseguiu alcançar as armas e ficou caído no cômodo.

 

Neste momento, Adriano chegou ao rancho com o vizinho para fazer o resgate do pai, no entanto, Noraíde já estava morto. O acusado disse ao homem que não ouviu os gritos do pai.

 

Enquanto isso, Elza ainda estava viva. Um outro vizinho foi até o local e ajudou Adriano a levar o casal até o até o Posto de Saúde da cidade de Porto Esperidião (325 km de Cuiabá). No entanto a mulher morreu pouco tempo depois de dar entrada na unidade de saúde.

 

"Adriano já cometeu vários crimes, entre eles uso e tráfico de drogas. Ele confessou que matou os pais e justificou, dizendo que o pai o agrediu. Ele disse que tinha bebido, tomado alguns remédios e durante a lição de moral, ele matou o pai. A mãe interveio e ele, na sequência, desferiu as facadas na mãe", disse o delegado Gutemberg que investiga o caso.

 

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