Familiares dos dois homens que foram cruelmente decapitados em Cuiabá pedem ajuda para a população para tentar localizar os corpos. O crime foi amplamente divulgado nas redes sociais e mostra membros de uma facção cortando a cabeça de Rubinho e Reinaldo, porque eles teriam ligação com a morte de uma jovem grávida de 18 anos executada na região da Ponte de Ferro, no Coxipó do Ouro.
Investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apontam para outra versão: que Rubinho e Reinaldo seriam apenas amigo e mototaxista, respectivamente, de Viviane da Silva Ângelo, que estava gestante de sete meses.
"Eles não foram os executores da grávida. Mas, o crime de decapitação foi feito como uma força de represália à morte da jovem. Foi cometido por uma facção e o possível autor dessa bárbarie já está morto, que seria o Kelves, baleado durante uma ação policial no bairro Jardim Vitória", comentou uma fonte ao HiperNotícias.
O crime contra os homens teria ocorrido na madrugada de sábado (24) para domingo (25). Porém, quase uma semana se passou e a polícia não obteve nenhuma pista de onde estariam os corpos.
A reportagem entrou em contato com familiares de Rubinho e Reinaldo, que, chorando, contaram que esses dias têm sido de muita dor. "Nós estamos incrédulos com o que aconteceu. Meu sobrinho (Reinaldo) era um rapaz trabalhador. Morreu de maneira dura, fria e desumana. Eu nem consegui ver o vídeo, mas quem viu contou que foi algo bárbaro. Cada minuto sem notícia dos corpos aumenta a dor", disse uma tia do mototaxista.
Uma prima de Rubinho também relatou que a família sofre muito pelo ocorrido, mas também por não poder enterrar seus entes queridos. "Quando um animal morre, o tempo é responsável por deteriorar o corpo. Quando um ser humano morre, nós queremos velar e enterrar. Velar, sabemos que não vamos conseguir, mas queremos enterrar. Nossa dor é muito grande. Eu creio que quem fez isso não tem nem um pouco de Deus no coração", disse.
Rubinho deixa filhos e Reinaldo também. Porém, quem está sob cuidados médicos é a mãe do mototaxista. "Ela pressentiu que ele tinha morrido e quase morreu junto. Está na base do calmante. Saber que o filho morreu e não poder enterrar é uma dor fora do comum. Foi algo brutal e desumano", comentou.
Enquanto os familiares apelam pelos corpos, a Delegacia de Homicídios busca elementos que possam ajudar a concluir o inquérito dos crimes. Por determinação do delegado titular, André Renato, a delegada Alana Cardoso será a responsável pelo caso.
Quem souber da localização dos corpos ou encontrar os cadáveres, pode entrar em contato pelo 190 ou 197. O sigilo é garantido.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.