O ex-secretário de Segurança Pública, Rogers Jarbas, por meio da sua página no Facebook, agradeceu amigos e familiares pelo apoio recebido quando que ficou preso no mês de setembro de 2017 no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC). O delegado classificou o tempo que ficou encarcerado como “momentos de dor” e confirmou que deverá ficar distante das redes sociais, inclusive o Facebook.
“Agradeço imensamente a todos que, de alguma forma (com orações, pensamentos positivos, palavras de carinho, afeto e encorajamento, abraços e tantas outras maneiras, todas banhadas de amor) fortaleceram minha família nos momentos de dor, principalmente minha amada (Samira)”, disse em um post do Facebook, na noite de quarta-feira (31).
Jarbas foi preso no dia 27 de setembro, durante deflagração da Operação Esdras. Ele é investigado por supostamente ter tentado atrapalhar as investigações que apuram o esquema de escutas clandestinas em Mato Grosso, que funcionava por meio de "barriga de aluguel".
O ex-secretário, ainda escreveu que o atual momento, que é investigado e aguarda andamento no processo pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), é de agradecimento aos que não o abandonaram, principalmente no período "desértico".
“Estou e continuarei distante das redes sociais, o que inclui o Facebook, até que tudo se resolva. Porém, em respeito a tantas pessoas que admiro e amo, não poderia deixar de agradecer tanto carinho e afeto, em especial nos momentos “desérticos”, explicou.
No dia do seu aniversário, Jarbas contou que mesmo após a sua prisão, a sua fé não foi abalada.
“Quando nossa fé, ao contrário do que alguns pensam, foi fortalecida (e não afetada ou abalada), o que nos permitiu seguir em frente com os mesmos ideais e valores cristãos. Quero agradecer as felicitações por meu aniversário, bem como o amor de minha família e amigos! Sem vocês (e a luz divina que sempre habitou meu templo), nada seria! Beijo no coração de todos!!!!”, concluiu.
Operação Esdras
A Operação Esdras foi baseada no depoimento do tenente-coronel José Henrique Costa Soares, que teria sido coagido a encontrar provas para colocar em suspeição a atuação do desembargador Orlando Perri, no caso dos grampos telefônicos ilegais, operados por setores da Polícia Militar.
Foram presos o coronel Airton Siqueira, secretário de Estado de Justiça; o delegado Rogers Jarbas, secretário de Estado de Segurança Pública; o coronel Evandro Lesco, ex-chefe da Casa Militar, e sua esposa Helen Christy; além do advogado Paulo Taques, ex-chefe da Casa Civil, o sargento identificado apenas como Soler o empresário José Marilson.
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