A Polícia Civil investiga a denúncia em que uma estudante de direito, identificada como C.R.P., é suspeita de ter tentado agredir e por ter ameaçado a sua cunhada, V.P.S.R.O. A agressão teria acontecido na cidade de Aragarças (GO), vizinha da cidade mato-grossense Barra do Garças que fica localizada a 515 km de Cuiabá.
O fato aconteceu no dia 3 de agosto. De acordo com informações do boletim de ocorrência, a tentativa de agressão aconteceu devido a disputa da divisão da herança deixada pelo pai da suspeita. Ela cometeu tal ato querendo atingir o seu irmão. "Ela quis matar a cunhada, para tentar atingir o irmão. Ferir o sentimento do irmão, porque eles estão em briga por causa de uma herança", disse uma fonte.
Em imagens recebidas pela reportagem, é possível ver a suspeita escondida próximo a casa da vítima e esperando V.P.S.R.O., chegar da faculdade. Logo após, a vítima chega em uma motocicleta e é surpreendida com a presença da estudante. No entanto, a suspeita tenta esfaquear a vítima, mas é impedida pela sua mãe e pelo seu outro irmão.
“Eu já verifiquei as imagens e nós da Polícia Civil estamos investigando o caso como ameaça e tentativa de agressão. Essa informação que a vítima afirma que foi vítima de tentativa de homicídio ainda tratamos como especulação. Nós já intimamos a suspeita e ela vai ser ouvida nesta quarta-feira”, disse o delegado de Aragarças, Ricardo Galvão de Souza.
Na denúncia, a vítima afirma que após a tentativa de agressão em frente sua casa, dois homens passaram em uma motocicleta recolhendo objetos do local para não deixar provas do crime.
“Isso também está sendo investigado, mas também não passa de especulação. Após a tentativa de agressão vários motociclistas passaram pelo local e não podemos afirmar se eles tinham a intenção de ‘queimar’ provas. Vamos aguardar o que a estudante irá nos relatar para tomarmos as medidas cabíveis”, explicou Galvão.
O delegado contou que já solicitou a medida restritiva à Justiça que deverá dar o parecer em até 48 horas após o pedido. Se a medida for decretada, a agressora deve manter distância da vítima.
“Eu solicitei a medida na segunda-feira ao Fórum e geralmente eles respondem até 48 horas. Portanto, acredito que até amanhã nós já teremos alguma resposta”, conclui Ricardo Galvão.
Veja o vídeo
Outro lado
A reportagem entrou em contato a defesa da suspeita, mas as nossas ligações não foram atendidas.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.
