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Polícia Sábado, 16 de Dezembro de 2017, 12:00 - A | A

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Sábado, 16 de Dezembro de 2017, 12h:00 - A | A

CENIPA INVESTIGA

Especialistas acreditam que mau tempo ou falha mecânica podem ter causado acidente aéreo

LUIS VINICIUS

Em entrevista ao HiperNotícias, especialistas dizem acreditar que o acidente aéreo que matou três pessoas no último sábado (9), na cidade de Juruena (930 km de Cuiabá), pode ter sido causado por falha mecânica ou mau tempo. Para tentar entender os motivos da queda, a reportagem ouviu três comandantes de aviação experientes de Mato grosso e os pilotos chegaram a mesma conclusão do que ter acontecido na tragédia que chocou o Estado na última semana. 

 

Reprodução

aviao familia

 As vítimas do acidente foram enterradas na manhã desta sexta-feira (15).

A queda aconteceu no sábado. O avião monomotor, modelo Paradise P1, prefixo PUMMT, era pilotada pelo produtor rural Leandro Ferreira Pascoal, que estava acompanhado de sua esposa, Franciele Riceto Pascoal e o filho pequeno, Felipe Pascoal, de apenas um ano e sete meses. As vítimas saíram da cidade de Colniza (1.065 km de Cuiabá) e teriam como destino a cidade de Juara (640 km de Cuiabá). O avião decolou de uma fazenda às 10 horas e deveria chegar no destino final às 11h15. Entretanto, a aeronave desapareceu depois do piloto fazer um telefonema para a mãe, quando passava por Juruena.

 

Deste então, as buscas foram iniciadas para que fosse encontrada a aeronave. No primeiro momento, o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e o Corpo de Bombeiros começaram as buscas. Mas logo depois, militares da Força Aérea Brasileira (FAB) ficaram responsável pela procura do avião. A aeronave foi encontrada na tarde de terça-feira (12), mas devido as condições meteorológicas desfavoráveis, os corpos só foram retirados quarta-feira (13). Os cadáveres foram levados ao Instituto Médico Legal (IML), na quinta-feira (14) e enterrados apenas na sexta-feira (15).

 

Segundo informações de um piloto, com mais de 20 anos de experiência, é bastante possível que a aeronave tenha tido uma falha elétrica ou o mau tempo tenha contribuído para a queda.

 

“É muito difícil a gente apontar o que fato aconteceu, pois eu não conhecia a aeronave e nem o piloto. Mas, me parece que era um cara experiente e que já viajava pela região com uma certa frequência. Com isso, conversando com outros colegas acreditamos que tenha acontecido alguma falha na parte elétrica da aeronave ou alguma chuva que possa ter atrapalhado o piloto. Contudo, é importante frisar que tem que ser aberto um inquérito para que possa ser investigado o que de fato aconteceu. Mas, não acredito que esse acidente possa fugir dessas duas hipóteses”, disse um piloto à reportagem, que não quis se identificar.

 

AVIAO FAMILIA

 

Um comandante da aviação de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá), que tem mais de 10 anos de experiência, apoia a tese do primeiro piloto e praticamente descarta uma “pane seca” – que é quando falta combustível – igual aconteceu com a delegação da Chapecoense, quando 71 pessoas morreram, em dezembro de 2016, próximo a cidade de Medellín, na Colômbia.

 

“Acredito nessas duas hipóteses (falha mecânica ou mau tempo). Eu praticamente descarto a hipótese de pane seca, igual aconteceu com a delegação da Chapecoense. Aquilo foi ridículo. O piloto que estava no voo da Chapecoense cometeu um absurdo. Ele matou 71 pessoas. Muito difícil que algo igual aconteceu com a Chapecoense aconteça de novo. O piloto tem que ser muito irresponsável para fazer aquilo de novo”, disse outro piloto que não quis se identificar.

 

Para o terceiro comandante, a chuva deste fim de ano é a principal hipótese para a queda do avião.

 

“Muito possível que naquela região estivesse chovendo. Ali é uma área de muita mata e condições meteorológicas complicadas. Por isso, eu acredito que o piloto não estava esperando esse forte temporal e não conseguiu salvar a sua família. Mas também não descarto a falha elétrica, isso já aconteceu diversas vezes. Mas temos que aguardar a investigação para saber o que de fato aconteceu”, explicou um piloto da cidade de Colíder, com mais de sete anos de aviação.

 

Na sexta-feira, os corpos das três vítimas do acidente aéreo foram enterrados, no Cemitério Municipal de Juara (700 km de Cuiabá). Marcado por muita comoção, os enterros foram acompanhados por amigos e familiares que pedem auxílio da polícia para saberem o que de fato aconteceu na tragédia que chocou Mato Grosso.  

 

Lacrados, os corpos chegaram em Juara por volta das 20 horas. Os velórios iniciaram às 23h30. 

 

De acordo com a FAB, todas as medidas para salvar as vítimas foram tomadas. As causas do acidente serão investigadas pelo Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa).

 

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