A Operação Carnaval realizada entre os dias 24 de fevereiro e a madrugada desta quarta-feira (1º) registrou seis homicídios, em todo o Estado. O número foi comemorado pelas forças de segurança, já que houve uma queda de 73% comparada ao mesmo período do ano passado quando contabilizou 22 assassinatos.
Alan Cosme/HiperNoticias
De acordo com o secretário de Segurança Pública, Rogers Jarbas, a operação só pode apresentar números positivos devido ao trabalho iniciado desde o começo deste ano pela Polícia Civil, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Corpo de Bombeiros, Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e a Polícia Militar. Foram mais de 40 dias mapeando um plano de operação para ser executado durante os dias de folia.
Além da queda de homicídio doloso, também houve redução nos casos de furtos. No período de carnaval do ano passado foram contabilizados 850 crimes. Neste ano, durante o mesmo período a Polícia Militar contabilizou 493 ocorrências. Outros números também apresentados à imprensa durante a coletiva foi de roubo que diminuiu 46%. Em 2016, foram 437 e em 2017 238, fora o de tráfico de drogas que apresentou redução de 31%.
“Tudo isso só foi possível porque iniciamos a segurança a partir do dia primeiro de 2017. Percebemos que havia um histórico de violência no período de Carnaval, porque a força total estava concentrada até o mesmo de dezembro onde comemoramos o Natal. E, com isso, há uma queda natural até março porque existe um desgaste muito grande justamente onde temos uma queda com profissionais em férias”, destacou Rogers Jarbas.
Outra característica que o secretário destacou ser fundamental para diminuição da criminalidade em todos os 141 municípios foi quanto aos investimentos realizados no setor de inteligência e técnico operacional aumentando sempre o número de efetivos e equipamentos.
Já o comandante da PM, coronel Jorge Luiz de Magalhães, afirmou que houve um acréscimo no efetivo dos profissionais. Ao todo 4.624 policiais estavam distribuídos nos 67 locais de festas.
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“Poderíamos colocar 10 mil policiais nas ruas, mas se não tivesse o comprometimento com a sociedade o resultado não seria expressivo. Um dos motivos que nos levaram a um dos melhores Carnavais do estado foi às ações de pré-carnaval, como por exemplo, as prisões qualificadas e muitas busca domiciliar de tráfico doméstico. Com certeza, este é o melhor caminho para reduzirmos a criminalidade”, estimou.
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Na avaliação de Jarbas, durante as grandes operações realizadas como as duas edições de Bairro Seguro é que quanto mais a segurança avança na apreensão de arma de fogo, maior o número de registro de homicídios com arma branca.
“Os poucos que ainda temos são com arma branca e a gente percebe que não era muito comum sendo considerado que 80% dos casos registrados tinham emprego de arma de fogo”, avaliou.
Por fim, a diretora geral da Polícia Civil, Silvia Maria Pauluzi, destacou que os 200 policiais civis que estavam empregados em Cuiabá, puderam comemorar o não registro de homicídios.
“Apesar de a região metropolitana ter registrado três casos nenhum deles tinham ligações com as festas de Carnaval, sendo que um deles foi do sargento onde houve primeiramente o roubo no São Mateus e os outros dois também não existe associação sendo que um deles foi liberação de PAF (Projétil de Arma de Fogo). Porém, resumindo tivemos dados bastante produtivos”, concluiu.
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