A quadrilha investigada na Operação Sangria, deflagrada pela Delegacia Fazendária (Defaz) nesta terça-feira (18), atuava em vários setores na Saúde do Estado e Município. Eram fraudes na contratação de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), tumulto para que licitações não prosseguissem e garantisse que o grupo Proclin continuasse prestando serviço ao Poder Público entre outras ações ilícitas.
De acordo com o delegado Lindomar Tófoli o período que as fraudes ocorreram e os prejuízos causados ainda estão sendo apurados. Para auxiliar na apuração, o policial pede que pessoas que souberem de irregularidades ou que sofreram por falta de atendimento procurem a Polícia e o Judiciário e denunciem.
“Infelizmente, em Mato Grosso, entra governo e sai governo e é dinheiro direcionado para a saúde que não tem fim. Peço que as pessoas de bem que saibam de irregularidades na saúde venham e colaborem com a policia. Na Policia Civil existem pessoas comprometidas com a população”, solicita do delegado que acompanha as investigações.
“Sabemos que pessoas morreram por falta de atendimento. Pessoas que foram prejudicadas compareçam à delegacia e informe o que aconteceu, porque é se fundamental importância para a investigação. Levem ao Judiciário a prova mais próxima possível do que aconteceu”, orienta.
Tófoli afirma que as pessoas presas hoje são acusadas de abstruir o trabalho na policia destruindo provas e coagindo pessoas. Tais ações continuaram acontecendo mesmo depois da saída de Huark Douglas Correa, então secretário da Saúde e sócio da Proclin. Ele foi exonerado do cargo na primeira fase da Operação.
“Tem muita gente no Município e no Estado de bem que querem que a situação mude, mas para isso as pessoas têm que agir, colaborar com a policia, colaborar com a Justiça Pelo encarecidamente como representante da Polícia Civil do Estado e principalmente como cidadão. Isso é Inaceitável”, apela o delegado.
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