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Polícia Domingo, 01 de Julho de 2018, 12:15 - A | A

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Domingo, 01 de Julho de 2018, 12h:15 - A | A

AUMENTO EM RELAÇÃO AO ANO PASSADO

De janeiro a maio de 2018, 444 carros foram roubados em Cuiabá

LUIS VINICIUS

De janeiro a maio deste ano 444 carros foram roubados em Cuiabá. O número divulgado pela a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derfva) aponta um aumento de 21%, em relação aos dados deste mesmo período do ano passado, quando 365 veículos foram alvos de ladrões. Já em relação a 2016, os dados mostram um acréscimo de 8%, quando foram registrados roubos de 409 automóveis.

 

Reprodução

derfva - delegacia especializada em repressão a roubos e furtos de veiculos

 A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derfva).

Já em relação a Várzea Grande os números mostram uma melhora. Nos cinco primeiros meses de 2018, 170 carros foram subtraídos na Cidade Industrial. O dado apresenta uma redução de 7% referente ao ano passado, quando foram registradas 183 ocorrências desta natureza. Já em relação a 2016, o índice de redução é maior ainda, 32%. A porcentagem é referente aos 253 veículos roubados.

 

Preferência é carro popular 

Segundo os dados estatísticos da Polícia Civil, o carro VW Gol é o automóvel mais visado pelos assaltantes. De primeiro de janeiro, até 31 de maio, 103 carros deste modelo foram roubados na região metropolitana. O Fiat Uno vem logo atrás com 45 casos, seguido pelo Fiat Strada 42.

 

“São veículos com saídas mais fáceis para os receptadores. As peças são baratas e isso chama a atenção dos criminosos. Para se ter uma ideia, os veículo luxuosos não estão nessas estatísticas porque as peças são caras e não interessam aos receptadores, além de terem uma segurança mais reforçada”, explica o professor Naldson Ramos da Costa, coordenador do Núcleo de Estudos da Violência e Cidadania da Universidade Federal de Mato Grosso.

 

Quadrilhas especializadas 

Ao HiperNotícias, o especialista Naldson Ramos declarou que número de roubos de carros sempre varia, mas esse grande volume registrado no primeiro semestre deve estar ligado à alguma grande quadrilha.

 

“Se a gente pegar os números dos anos anteriores, vamos ver que esse número oscila muito, seja para mais ou para menos. Quando tem esse crescimento, provavelmente deve-se à uma quadrilha especializada no roubo e na receptação. Existem quadrilhas especializadas que vivem só desse tipo de crime. Há um tempo já tivemos várias ações da polícia prendendo algumas oficinas que recebiam peças roubadas. É difícil apontar o motivo do aumento, mas acredito que deva estar atrelado neste caso”, diz.

 

Naldson explica que os crimes de roubo a carros geralmente têm três motivações. A primeira, alimentar quadrilhas especializadas em desmanches e comercialização das peças. A outra, mais comum, é a “exportação” dos automóveis para países vizinhos, principalmente a Bolívia, onde os carros entram com maior facilidade devido à pouca fiscalização. A terceira, acrescenta Costa, trata-se de roubos às residências nos quais os bandidos levam o veículo para a rota de fuga. Nessa especialidade, geralmente o bem é abandonado.

 

“Há tempos atrás, as investigações mostravam que os principais crimes de roubos de veículos eram cometidos para desmanches. No entanto, devido às operações realizadas pela Polícia esses ‘estabelecimentos’ estão sendo fechados e assim fizeram com que os crimes na época diminuíssem. Logo após os bandidos começaram a atuar na forma de ‘exportação’ para os países vizinhos. Agora, o que se ve é esse grande número de assaltos à residências, onde os bandidos fazem as famílias como reféns e levam os veículos das vítimas”, explicou.

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