O corregedor geral da Polícia Militar, coronel PM Carlos Eduardo Pinheiro, deverá conceder na próxima terça-feira (22), o parecer dos autos do inquérito que investiga a morte do do tenente Carlos Henrique Scheifer, do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). O caso aconteceu em 13 maio, durante confronto com assaltantes de banco, em uma zona de mata, na cidade de Matupá (720 km de Cuiabá). Ao todo, três policiais estão afastados.
O inquérito foi concluído pela Corregedoria da Polícia Militar no dia 11 de agosto, mas o corregedor tem 10 dias para fazer uma análise do parecer, e só então ele deve decidir se concorda ou não com o que foi apontado no relatório. O documento, segundo informações, apontou vários crimes cometidos por membros do Bope, que atuavam na mesma ação que Scheifer.
“Após a finalização do inquérito eu tenho 10 dias para emitir o parecer. Como ele foi finalizado no último dia 11 de agosto e eu devo emitir o parecer até a próxima terça-feira”, disse o corregedor.
Ao todo, um soldado, um cabo e um sargento estão afastados das atividades operacionais e trabalham administrativamente em quarteis da corporação. O corregedor afirma que os militares podem responder pelos crimes de homicídio, falsidade ideológica, entre outros delitos.
“Eu tive acesso ao inquérito e percebi que foram flagradas algumas irregularidades. No entanto, eu prefiro ainda não me posicionar sobre isto porque ainda está sendo feita a análise do inquérito. Na próxima semana eu vou emitir o resultado”, disse o coronel.
Após 24 dias da morte do tenente, o laudo de exame de balística que foi anexado ao Inquérito Policial Militar instaurado para apurar o caso, apontou que o tenente foi morto por ‘fogo amigo’, ou seja, baleado por um membro da Polícia Militar que o acompanhava na missão. Após a emissão do laudo, todos os policiais envolvidos pertencentes ao Bope foram afastados das suas funções.
O caso
O tenente Carlos Henrique Scheifer foi morto após ser atingido com um tiro no abdômen, durante confronto com bandidos. À época, Scheifer estava no comando da equipe para combater uma quadrilha de assalto a bancos, que planejava um roubo na região.
Antes da trágica morte, os militares prenderam quatro bandidos apontados como membros da quadrilha. O bando era o mesmo que trocou tiros com policiais militares na cidade de Peixoto de Azevedo, na manhã do dia 12. No entanto, outros integrantes da quadrilha não foram capturados e a equipe do Bope, comandada por Scheifer, estava na região para prender o restante do bando.
À época acreditava-se que Scheifer tinha sido atingido com um tiro de fuzil AK-47, disparado pelos bandidos, durante o confronto na mata, mas a perícia mostrou que a bala que matou o tenente, partiu da arma de um colega de farda, que o acompanhava na ação.
Ele chegou a ser socorrido por outros policiais e encaminhado à uma unidade hospitalar de Matupá, mas não resistiu aos ferimentos e morreu logo após ter chegado ao hospital.
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Jose 30/08/2017
Triste ser morto por irmão de farda! Mas lamentável ainda e forjar, omitir e seu lá mas o que. A população quer saber pq o Tenente do Bope teve essa morte tão precoce. O q está por trás disso???? Sabia demais????
[email protected] 20/08/2017
Lamentável a atitude do BOPE isso envergonha a Polícia Militar, gostaria que expliacasem a mega operação que foi montada para prender a supostos assassinos do Tenente, mas de 150 policiais, dois helicopteros, a morte desse policial não pode ficar em vão, tem punir com rigor esses miliantes que se escondem atrás da farda da PM, tem que expulsar e prender esses assassinos, covardes, que usupram a população....
2 comentários