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Polícia Segunda-feira, 13 de Março de 2017, 15:10 - A | A

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Segunda-feira, 13 de Março de 2017, 15h:10 - A | A

POR NÃO TER ONDE COLOCAR

Com aparelhos danificados, nove corpos sem identificação são enterrados no fim de semana

JESSICA BACHEGA

Nove corpos sem identificação, que estavam armazenados no Instituto Médico Legal (IML) de Cuiabá, foram enterrados neste fim de semana, após uma descarga elétrica danificar a câmara fria utilizada para a conservação dos restos mortais.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

politec

 

Dois aparelhos foram danificados na tarde de sexta-feira (10) pela descarga elétrica e no sábado (11) uma equipe de assistência técnica foi acionada para proceder o conserto dos equipamentos. Um deles voltou a funcionar ainda na tarde do mesmo dia. Já o segundo deve ficar pronto em até 30 dias, pois será necessária a compra de um compressor que será adquirido por compra direta, conforme explicou a assessoria da Secretaria de Segurança Pública (Sesp). Cada um dessas câmaras armazena até 12 corpos.

 

No entanto, funcionários do IML informaram que mesmo após o conserto a câmara não estava resfriando adequadamente para a manutenção dos corpos que estavam no local aguardando reconhecimento. Por não ter onde armanezar os corpos que estavam na "geladeira" queimada, nove cadáveres foram enterrados como indigentes em um cemitério público de Cuiabá. 

 

Procurada, a assessoria da Sesp informou que os corpos enterrados estavam há meses no IML e nenhum familiar havia identificado os mesmos. 

 

A assessoria também foi indagada sobre a existência de restos mortais dos corpos enterrados para possível posterior identificação e infomou que como não houve reclamação dos corpos não há mais material armazenado.

 

"Tecnicamente só existe 3 formas para reconhecimento de um corpo: papiloscopia (pelas digitais), DNA e arcada dentária. Se o corpo não está em decomposição, pela digital é possível chegar a identificação pelo banco de dados. Em caso de ossada, corpos em decomposição, é preciso o familiar reclamar o corpo para comparação com exames de DNA ou da arcada dentária. Ambos os exames são comparativos", infomou a nota encaminhada pela secretaria.

 

"Quando o corpo não identificado, os materiais são coletados para possíveis comparações futuras. Os casos de corpos enterrados foram de pessoas que os familiares não reclamaram o corpo", ressalta.

 

Também foi questionado sobre os investimentos e prazos para as melhorias no Instituto referente a ação do Ministério Público Estadual (MPE) que requer reformas e adequações da infraestrutura do IML ao que a Sesp informou ainda não ter sido notificada, mas que "consta no planejamento da Politec investimento de R$ 2,1 milhões este ano".

 

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