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Polícia Quinta-feira, 24 de Maio de 2018, 08:36 - A | A

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Quinta-feira, 24 de Maio de 2018, 08h:36 - A | A

AMARRARAM AS VÍTIMAS

Bandidos invadem casa de delegado e roubam diversos produtos

LUIS VINICIUS

Três bandidos armados invadiram a fazenda do delegado afastado da Polícia Civil, João Bosco Ribeiro de Barros, no Distrito de Nossa Senhora da Guia, em Cuiabá e mantiveram ele e a família como refém durante o assalto, na noite de terça-feira (22).

 

Mayke Toscano/Hipernotícias

João Bosco de Barros

Delegado João Bosco estava na fazenda e não reagiu ao crime

O crime aconteceu por volta das 19 horas, quando estavam seis pessoas na casa de João Bosco. Entre as vítimas estão duas adolescentes de 12 e 14 anos. O delegado afastado também estava na residência, mas não reagiu ao crime e provavelmente não foi reconhecido pelos criminosos.

 

As vítimas narraram que os bandidos chegaram em um veículo VW Saveiro, sendo que um dos assaltantes ficou no carro, enquanto os demais entraram na propriedade. Eles amarraram as vítimas e fizeram ameaças. No entanto, as vítimas não foram agredidas.

 

Após render as jovens, os bandidos roubaram uma televisão, celulares, perfumes, joias, ferramentas, quadros de pinturas. Além disso, foram levados também dois filhotes de cachorro. As raças não foram informadas.

 

Todos os equipamentos foram colocados em um veículo Fox das vítimas e logo em seguida fugiram. No entanto, o carro foi abandonado nas proximidades da fazenda. 

 

Depois do crime, as vítimas conseguiram se desamarrar e acionar a Polícia Militar. No entanto, até a publicação da matéria nenhum dos criminosos havia sido preso.

 

O caso foi encaminhado à Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Cuiabá que investigará o caso.

 

Delegado afastado

 

João Bosco, e a mulher dele, a investigadora Gláucia Cristina Moura Alt, e o investigador Cláudio Roberto da Costa, são acusados de ajudarem uma quadrilha de traficantes de drogas que atuava em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.

 

Um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) foi instaurado para apurar as condutas de delegados e investigadores alvos da operação 'Abadom', deflagrada em 2013, por supostamente darem apoio ao tráfico de drogas e por receberem vantagem indevida mediante extorsão para dar 'proteção' a uma quadrilha de traficantes.

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