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Polícia Terça-feira, 20 de Março de 2018, 14:37 - A | A

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Terça-feira, 20 de Março de 2018, 14h:37 - A | A

MORTE DE DANILLO CAMPOS

"Ato covarde", avalia advogado de família de personal

LUIS VINICIUS/MAX AGUIAR

"Ato covarde. Não tem outra explicação". Assim classificou o advogado Ademar Coelho da Silva, que atende a família de Danillo Campos, personal trainer executado no dia 8 de novembro de 2017, em  uma emboscada montada pelo capoeirista Guilherme Dias Miranda, 37 anos, por causa de ciúmes. A vítima levou cinco tiros, no bairro Jardim Cuiabá, após sair para atender um pedido feito durante uma ligação. Por se tratar de uma possível tocaia, o jurista ressaltou que Danillo foi morto por um motivo banal. 

 

Luis Vinicius - HiperNotícias

Guilherme e e Danilo

Guilherme e Walisson são apontados como mandante e executor, respectivamente, de personal

"Ninguém tem o direito de tirar a vida de alguém. Porém, o Danillo já está morto e nós, como auxiliar de acusação, estamos buscando por Justiça. Mas, tudo leva a crer que ele (Danilo) foi vítima de uma emboscada. Alguém que ele conhecia marcou um encontro naquele local. A morte foi filmada por câmeras de segurança e é comprovado que foi um ato covarde. Não tem outra explicação. Motivo banal", disse o advogado Ademar Coelho, na saída da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). 

 

Ademar foi acompanhar o depoimento de Walisson Magno, 27 anos, acusado de ter participado da morte de Danillo. Segundo os autos, o personal teria perdido a vida por que Guilherme desconfiou que o personal estava tendo um caso com sua esposa, Ane Lise Hovorusky. Para executar o crime, Walisson teria ganhado entre R$ 5 e R$ 10 mil, que seriam pagos por Guilherme. 

 

Acompanhado de seu advogado, Walisson depôs nesta terça-feira à delegada Alana Cristina, por mais de uma hora e meia. Ele não falou com a imprensa. Porém, o advogado Ademar, que responde juridicamente pela família de Campos, comentou que por enquanto não teve acesso a todo o inquérito, mas que irá acompanhar o caso até o fim, pois ainda faltam peças para o quebra-cabeças. 

 

Alan Cosme - HiperNotícias

ADVOGADO ADEMAR FAMILIA CAMPOS

Advogado Ademar Coelho da Silva

"Nós como defesa, nada podemos fazer nesse momento para poder acelerar o andamento do processo. De forma brilhante, o que podemos dizer e enfatizar, a Polícia Civil chegou aos envolvidos, mas ainda faltam peças", comentou. 

 

Por último, o jurista não soube explicar sobre o juri popular, que deve ser realizado após audiências de instruções, para poder condenar ou absolver os envolvidos. "Diante da repercução do caso e diante das provas colhidas para o inquérito, tudo leva a crer que possa acontecer esse ano. Mas dependemos do aparato judicial para definir isso", concluiu o advogado. 

 

O crime

 

No dia 8 de novembro de 2017, Danilo saiu da academia onde malhava e após andar por 200 metros no seu Honda Civic, foi surpreendido por dois homens em uma motocicleta. No momento em que a vítima desceu do carro, o homem que estava na garupa, sacou um revólver e atirou cinco vezes. 

 

danilo montagem

Danillo foi morto em novembro de 2017, ao sair da academia no bairro Jardim Cuiabá

O atirador seria Walisson, que agiu a mando de Guilherme, que por ciúmes de Danillo com sua esposa, acabou encomendando a morte do profissional. Danillo é filho do vereador Nilo Campos, de Várzea Grande.  

 

Prisões em São Paulo

Guilherme Dias, apontado como mandante da morte de Danillo, e Walisson Magno, suposto executor, foram presos em São Paulo, no dia 9 de março, com apoio dos policiais da Divisão de Homicídios da capital paulista. A dupla estava sendo procurada a quatro meses, porém o setor de inteligência da Polícia Civil de Mato Grosso conseguiu localizá-los em uma casa, dentro de um condomínio, alugada em nome de um amigo de Guilherme.

 

Os presos foram recambiados em voo comercial. Quatro agentes e a delegada Juliana Palhares acompanharam o retorno deles, algemados, até a capital. Ambos dormiram na Delegacia de Capturas (Polinter) e, no sábado (17), passarão por audiência de custódia até serem levados para uma penitenciária de Cuiabá. 

 

 

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