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Polícia Domingo, 16 de Julho de 2017, 15:22 - A | A

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Domingo, 16 de Julho de 2017, 15h:22 - A | A

CASO EM SEGREDO DE JUSTIÇA

Adolescentes que estrangularam padre dentro do carro estão apreendidos no Pomeri

LUIS VINICIUS

Passados oito meses, os menores que são suspeitos de terem assassinado o padre João Paulo Nolli, de 36 anos, na cidade de Rondonópolis (215 km ao Sul de Cuiabá), ainda estão internados no Centro Socioeducativo de Cuiabá, antigo Complexo do Pomeri. Na época, os adolescentes de 16 e 17 anos, confessaram que mataram o sacerdote dentro do carro da vítima, depois de uma discussão.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

POMERI

 

À época, a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), informou que os menores seriam transferidos por questões de segurança, devido a grande repercussão do caso. Os adolescentes disseram à polícia que estavam andando na rua, quando o padre passou de carro e lhes ofereceu carona. Uma discussão ocorreu durante o trajeto e os adolescentes acabaram matando o sacerdote.

 

Após a transferência dos dois menores para Cuiabá, surgiu a informação de que dois menores que estavam internados no Pomeri seriam levados a Rondonópolis em uma espécie de “permuta” com o centro socioeducativo da cidade onde ocorreu o crime. No entanto, o fato foi negado pela Sejudh.

 

“Essa informação sobre uma possível permuta entre o Pomeri e o Centro socioeducativo de Rondonópolis não existe. O que de fato existe é que houve a transferência dos menores para Cuiabá, onde estão internados até hoje”, explicou a assessoria de imprensa da Sejudh.

 

Estudos e oficinas

 

Mesmo sendo assassinos confessos do padre, os adolescente possuem uma vida normal igual a outros adolescentes do socioeducativo. Eles participam de uma série de atividades educativas dentro do Pomeri e não exercem nenhum tipo de trabalho.

 

“Todos os adolescentes do Pomeri possuem uma atividade educacional durante todo o dia. Eles estudam e participam de diversas oficinas. Tem mês que a gente faz a capacitação com os menores. Eles fazem projetos artesanais e recentemente um grupo participou de uma qualificação de um projeto para futuras profissões. Então, além da atividade de aducação, o sistema socioeducativo sempre está desenvolvendo oficinas com eles. No entanto, eles não fazem nenhum tipo de trabalho”, disse um agente da Sejudh, que não quis se identificar.

 

O caso

 

João Paulo ficou desaparecido entre a noite de 8 de outubro e a madrugada do dia 9. O corpo dele foi localizado em um terreno baldio no Bairro Rosa Bororo, em Rondonópolis. Já o carro do padre, um Hyundai HB20, foi encontrado abandonado na noite de domingo no bairro Jardim Europa. O veículo estava intacto e foi levado para perícia.

 

Outras quatro pessoas, entre elas um adolescente de 14 anos e três homens de 25, 30 e 32 anos, foram detidas suspeitas de receptação do carro e dos pertences roubados de João Paulo. A Polícia Civil diz que os quatro são usuários de droga e estavam tentando vender o celular do padre assassinado.

 

Na época, o delegado da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos (Derf), Gustavo Belão afirmou que o padre saía de um evento religioso, voltado ao grupo de jovens da igreja católica, quando avistou os menores, na Avenida Presidente Médici, e ofereceu carona a eles. O destino seria o bairro Parque Universitário. O trio contou que no caminho houve um desentendimento e o padre acabou sendo morto, vítima de estrangulamento. No entanto, o delegado não explicou qual seria o motivo da discussão.

 

“O Padre viu os três menores caminhando por uma avenida da cidade e resolveu dar uma carona aos menores até a casa onde eles moram no Parque Universitário. Durante o caminho, houve um desentendimento, entre eles, ou entre a vítima. Daí começou toda a confusão. Houve luta corporal dentro do carro e os menores acabaram matando o padre estrangulado. No entanto, não sabemos explicar o motivo pelo qual o religioso foi morto”, disse Belão.

 

Os três adolescentes confessaram à Polícia Civil que, após estrangularem o padre, deixaram o corpo em um terreno baldio. Depois disso, eles adolescentes pegaram o carro, a carteira do padre com R$ 65 e o celular do sacerdote.

 

João Paulo era pároco da comunidade São José Esposo.

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