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Polícia Quarta-feira, 15 de Agosto de 2018, 08:53 - A | A

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Quarta-feira, 15 de Agosto de 2018, 08h:53 - A | A

INVESTIGAÇÃO DO MPE

Tenente coronel afirma que denúncia de abuso é “acusação leviana de uma criminosa”

LUIS VINICIUS

Acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE) de exigir vantagem indevida de mulheres policiais militares, pressionando-as para a prática de relações sexuais, o tenente coronel da Polícia Militar,  Joel Outo Matos, emitiu uma nota de esclarecimento, na noite de terça-feira (14). Por meio de suas redes sociais, o oficial afirmou que a denúncia contra ele é uma “acusação leviana de uma criminosa” e que o fato aconteceu após Matos ter prendido a suposta vítima por crimes de tortura. Os crimes teriam acontecido na época em que Matos era comandante do 10º Comando Regional de Vila Rica.

 

Reprodução

coronel outo vila rica

 Policial afirma que PM se revoltou com prisão

No Facebook, o policial afirmou que, ano de 2016, a policial militar havia sequestrado uma outra mulher e que, durante o cárcere, a agente teria tentado matar a vítima. O oficial afirma que a denúncia contra ele foi feita após a determinação da prisão da militarl. 

 

“Senhores, boa noite. No ano de 2016 eu comandava a PM na região do Norte Araguaia, sendo 11 municípios. Quando me encontrava na cidade de Canabrava do Norte, recebi uma ligação do policial de serviço me informando que uma policial havia sequestrado uma moça, a levado para uma região isolada e tentado matá-la. Determinei que dois oficiais em duas guarnições efetuassem a prisão e condução até a delegacia dessa policial militar. Sendo que a mesma não foi localizada”, disse o tenente coronel na publicação. 

 

Na denúncia, assinada pelo promotor de Justiça Allan Sidney do Ó Souza, foram apresentadas declarações de três vítimas. O MPE suspeita, no entanto, que mais mulheres tenham sido assediadas pelo tenente coronel. “Embora não se possa afirmar a exata quantidade de vezes que tais condutas delitivas foram praticadas pelo denunciado, é indiscutível que foram múltiplas, motivo pelo qual deve ser reconhecido o instituto previsto no artigo 80 do Código Penal Militar”, ressaltou o promotor de Justiça.

 

O policial nega as acusações de abuso. Afirma que determinou a prisão da policial e a abertura de um procedimento administrativo. O oficial ressalta que tal medida não agradou a militar e que ela forjou as mensagens de WhatsApp para prejudicá-lo.

 

“A vítima informou que foi pega na frente de sua casa sob ameaça de arma e que essa policial militar estava acompanhada por outra mulher. No outro dia a policial militar se presentou, sendo acompanhada até uma delegacia onde prestou depoimento. De imediato determinei o afastamento dela do serviço operacional, instauração de procedimento administrativo, onde a mesma foi punida com prisão. Tais medidas não agradaram a policial Militar, que, achando que eu a prejudicava, formulou denúncia com o objetivo inicial de me afastar do comando local da PM, forjando mensagens de whatsApp, fato declarado pela sua comparsa em autos de inquérito policial”, explicou o denunciado.

 

Por fim, Matos diz que trabalhou mais de 18 anos na Polícia Militar com várias policiais e que nenhuma denúncia desse tipo ocorreu.

 

“Trabalhei mais de 18 anos na aviação policial (Graer e Ciopaer), Comando Regional 8 de Juína, Comando Reginal 2 de Várzea Grande, Na Força Nacional em diversos estados, onde tem várias policiais militares femininos e senhoras e senhoritas e nunca, nunca isso ocorreu. Essas pessoas são testemunhas de minha conduta. Deus vai fazer justiça”, finalizou.

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