A morte do mato-grossense Elizeu Ribeiro de Jesus, de 25 anos, registrada dentro de um presídio na cidade de Campo Grande (MS), continua sendo um mistério para as forças policiais na Capital Sul mato-grossense. Porém, o depoimento do suspeito de ter cometido o crime, pode ajudar a Polícia Civil a desvendar o motivo pelo qual o detento foi assassinado.
Durante a oitiva, o acusado Diogo Guilherme da Silva Firmino disse que, por volta das 4 h de terça-feira (16), dia do crime, ele e Elizeu estavam acordados assistindo televisão dentro da cela seis. Em determinado momento, o acusado pediu para que vítima desligasse o aparelho para ele dormir.
Porém, Elizeu não teria concordado e os dois começaram a discutir. Durante o desentendimento, Diogo disse que deu uma "voadora" na vítima, que caiu. Logo depois, o suspeito disse que passou a dar socos na cabeça do colega de cela. Vendo que o mato-grossense estava desacordado, o acusado disse que pegou fios de sacolas plásticas e tentou enforcar Elizeu. No entanto, os fios arrebentaram e ele usou um cinto para matar o rival enforcado. O mato-grossense não resistiu aos ferimentos e morreu ainda dentro da unidade penitenciária.
Detentos, que estavam nas proximidades, acionaram os agentes penitenciários que encaminharam o suspeito para uma cela disciplinar. Ele foi levado à 3ª Delegacia de Polícia para prestar depoimento.
À autoridade policial, Diogo disse ainda que não pertence a nenhuma facção e que a morte de Elizeu não tem relação com as organizações criminosas.
Morte de outro mato-grossense
No dia da morte de Elizeu, um outro assassinato foi registrado dentro da unidade penitenciária. A vítima é Heverton Guimarães Santana, de 30 anos. Ele foi encontrado na cela sete, pendurado pelo pescoço.
Os agentes acreditam que o assassino tenha utilizado um rolo de linha de crochê para matar a vítima. Além disso, os servidores relataram que havia material de artesanato, autorizado pelo setor de trabalho do presídio, dentro da cela.
De acordo com informações de familiares, Elizeu era morador de Cuiabá. Já Heverton morava na cidade de Várzea Grande, na Cohab Jayme Campos.
As mortes estão sendo investigadas pela 3ª Delegacia de Polícia de Campo Grande.
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