O policial militar, José Almeida Amorim, de 23 anos, que sofreu um acidente no dia 26 de abril de 2018, após a viatura em que estava atingir o muro de uma escola durante uma perseguição a assaltantes, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá, ainda continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital Metropolitano de Várzea Grande.
Um dos policiais que participou da ação relatou que o acidente ocorreu quando a viatura passava por um quebra-molas. Um motociclista, que seguia no mesmo sentido, cruzou à frente do veículo e, para evitar a batida, o policial desviou, mas perdeu o controle da direção e acabou atingindo no muro. O outro PM que estava no veículo ficou ferido levemente.
José foi encaminhado por uma equipe do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), até o Pronto-Socorro de Cuiabá (PMSC). Logo após ser internado na Capital, José precisou ser levado até o Pronto-Socorro de Várzea Grande (PSVG), onde foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O agente chegou a sair da UTI, mas teve que voltar o tratamento mais intensivo por ter sido retirado na hora incorreta. De acordo com o irmão do policial, Rodrigo Almeida, a família solicitou que o policial fosse transferido para outra unidade médica.
“Quando ele entrou no Pronto-Socorro, ele ficou um dia na sala vermelha e foi encaminhado a UTI. No entanto, os médicos que o atenderam tiraram o meu irmão da hora errada da UTI. Ele apresentou uma pequena melhora e já tiraram ele de lá para dar vaga para outro paciente. Foi aí que conseguimos uma vaga para ele no Hospital Metropolitano. Graças a Deus ele está se recuperando”, disse Rodrigo.
Rodrigo contou que o irmão tem se recuperado e que não está mais respirando por aparelho.
“Ele está internado na UTI, mas graças a Deus está recuperando bem e não necessita, mas da ajuda de aparelho. Ele voltou para a UTI, devido ele não ter recebido um bom atendimento no Pronto-Socorro de Várzea Grande na questão de higienização e por não terem dado a medicação correta para ele”, explicou.
Conforme Rodrigo, o irmão passou 22 dias na UTI. Depois, permaneceu internado em observação por duas semanas e retornou à UTI por apresentar um quadro de pneumonia e infecção bacteriana.
“Os medicamentos e cuidados que ele precisava, o Pronto-Socorro não tinha. Pedimos uma liminar à Defensoria Pública de Mato Grosso para a transferência dele, mas informaram que era necessário a liberação da unidade e eles negaram”, contou.
A transferência, segundo Rodrigo, aconteceu depois de uma conversa com o diretor da unidade.
“Depois da transferência, ele melhorou. Aos poucos, ele está melhorando e, se tudo correr bem, ele sai da UTI rápido”, completou Rodrigo.
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