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Polícia Quarta-feira, 06 de Junho de 2018, 09:52 - A | A

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Quarta-feira, 06 de Junho de 2018, 09h:52 - A | A

ATROPELOU VERDUREIRO

Laudo da Politec aponta que carro de médica estava a 30 km/h quando matou verdureiro

LUIS VINICIUS

O laudo pericial da Perícia Oficial Técnica e Identificação (Politec), apontou que o carro Jeep Compass, dirigido pela dermatologista, Letícia Bortolini, de 37 anos, estava a 30km/h quando atropelou e matou o verdureiro, Francisco Lúcio Maia, de 48 anos. A informação foi confirmada pela Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran), que recebeu os documentos na tarde de terça-feira (5).

 

verdureiro montagem.jpg

 

O crime aconteceu no dia 14 de abril, na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá. Francisco carregava um carrinho de verdura quando foi atropelado pela profissional de saúde, que saía de uma festa. Letícia foi presa no mesmo dia, em uma residência no bairro Jardim Itália, em Cuiabá, após ter fugido sem prestar socorro à vítima. Na hora do atropelamento, o esposo da suspeita, o urologista Aritony de Alencar Menezes, de 37 anos, estava no banco de passageiro e também responde por omissão de socorro, por se tratar de um médico.

 

A Deletran recebeu na tarde de terça-feira, dois laudos pericias da Politec sobre o atropelamento. O primeiro desses exames, refere-se ao local do crime e ao veículo conduzido pela médica. Um dos pareceres, apontou que o veículo dirigido por Letícia, estaria em uma velocidade estimada de cerca de 30 km/h, quando bateu na vítima.

 

No entanto, um vídeo publicado pela reportagem do HiperNotícias no dia 18 de maio, mostra o momento exato em que o verdureiro foi atropelado e morto. A gravação, de 50 segundos, começa mostrando a movimentação da via e apenas uma testemunha do acidente pode ser vista.

 

De início, as imagens não captam Francisco, que está atrás de uma pilastra. Aos 17 segundos do vídeo, aparece o Jeep Compass dirigido pela médica em altíssima velocidade, fato que contrasta com o exame apontado pela Politec. Francisco é arremessado a uma distância de quase três metros.

 

“Tais danos no veículo 'Camioneta Jeep Compass' indicam que a velocidade de danos era de aproximadamente 30 km/h”, diz parte do trecho do laudo em que a reportagem teve acesso.

 

Já o outro laudo, apontou que Francisco completamente alcoolizado. De acordo com as amostras de sangue coletadas da vítima, o mesmo encontrava-se com concentração de 25,54 dg/L. Ou seja, quatro vezes acima do limite máxima permitido pela Lei, que é de 6 dg/L. Os documentos foram assinados pelo perito criminal Saulo Lucatelli.

 

“Encontrava-se com concentração de álcool quatro vezes acima do limite máximo permitido pela Lei”, diz outra parte do exame.

 

O caso 

Letícia foi presa ainda na noite de sábado (14), em uma residência no bairro Jardim Itália, em Cuiabá. No domingo (15), a juíza Renata do Carmo Evaristo Parreira, da 9ª Vara Criminal, converteu a prisão temporária em preventiva durante audiência de custódia. Na ocasião, a magistrada afirmou que a médica tinha "personalidade criminosa", pois atropelou e matou o comerciante, fugiu do local do acidente e não acionou socorro.  A juíza também ponderou que a acusada, sendo médica, tinha o poder e o dever de prestar socorro à vítima, mas não o fez.

 

Na terça-feira (17), o desembargador Orlando Perri acolheu o pedido da defesa de Letícia feito sob o argumento de que ela tem um filho com um ano de idade e que precisa de cuidados, é responsável pelo sustento da criança, além de que não tem antecedentes criminais.

 

Como condição para que Letícia deixe a prisão, o desembargador impôs algumas medidas cautelares, entre elas comparecimento mensal ao juízo, não frequentar bares e clubes, recolhimento noturno, não pode consumir bebidas alcoólicas e entorpecentes, não pode se envolver em outros delitos. Caso Letícia infrinja alguma das medidas, ela pode ser recolhida para o regime fechado novamente.

 

Médico disse que estava dormindo

 

Durante depoimento prestado na tarde de terça-feira (17), o esposo da suspeita, o médico Aritony afirmou ao delegado Christian Cabral que não sabia que a sua esposa, havia ingerido bebida alcoólica, durante um festival pouco antes de atropelar o vendedor de verduras.

 

Durante a oitiva, que durou aproximadamente duas horas, o profissional de saúde alegou que após entrar no carro com a sua esposa, dormiu e não viu o momento do atropelamento. Alencar contou ainda que só ficou sabendo do acidente quando os policiais chegaram em sua residência.

 

“Ele foi bastante evasivo no depoimento. Ele confirmou que quem saiu dirigindo foi a sua esposa, isso é importante, mas nós já tínhamos isso. Continuamos trabalhando para que não haja dúvidas sobre disso. Ele negou que presenciou a Leticia fazer o consumo de álcool durante o evento. O médico afirmou que não observou que a sua esposa estava bêbada quando estava dirigindo. Logo depois, ele contou que entrou no carro, dormiu e que só ficou sabendo do atropelamento quando os policiais foram até a sua casa e informaram do acidente”, disse o delegado à reportagem.

 

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Joao 12/06/2018

O Laudo da Politec NUNCA disse que o veiculo da medica estava a 30km/h. Dizia o Laudo que para calcular a velocidade de um acidente é necessario fazer a soma de várias parcelas de velocidades e que a única parcela obtida foi a parcela relacionada a danos e que esta parcela correspondia a 30km/h, portanto, devido a ausencia das demais parcelas a velocidade era indeterminada. Isso que dizia o Laudo. Pena que devido a erro de interpretacao do delegado, criou-se toda essa confusao. Alguem tem voltar para aula de interpretacao de texto!!!

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Marcelo moraes 06/06/2018

Muita pouca vergonha uma mentira descarada ainda libera um medica incompetente. Parabéns pouka vergonha pra essas autoridade porqueira....

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2 comentários

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