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Polícia Terça-feira, 14 de Agosto de 2018, 17:14 - A | A

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Terça-feira, 14 de Agosto de 2018, 17h:14 - A | A

SOCO NO ROSTO

Jovem é agredido e acusa comerciante de injúria racial

KHAYO RIBEIRO

Um jovem negro acusa um comerciante do centro de Cuiabá de injúria racial. Thiago Pereira Campos Silva, 25 anos, foi agredido com um soco no rosto depois de ter sido apontado por furto. O crime aconteceu na última sexta-feira (10), no calçadão Antônio João.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

policia militar a noite

 

Conforme informações do Boletim de Ocorrência, Thiago “estava saindo de uma loja, quando, sem motivo algum e sem verbalizar nada, o suspeito, que é proprietário de estabelecimento (comercial) se aproximou e lhe deu um soco no rosto”.

 

O documento narra, ainda, que a vítima voltou para a loja a fim de entender a razão da agressão. Neste momento, os funcionários contaram que o proprietário do comércio acreditava que Thiago havia subtraido um fone de ouvido.

 

Indignado com as acusações, que foram comprovadas inverídicas ainda dentro do estabelecimento comercial, o rapaz denunciou a loja de eletrônicos por injúria racial na Central de Flagrantes.

 

O proprietário identificado fugiu do local antes que a polícia chegasse. A esposa forneceu os dados do suspeito, uma vez que o mesmo não foi localizado.

 

Quando procurado pelo Hipernotícias, Thiago contou que a polícia foi chamada duas vezes até o local. Na primeira vez, o grupo de policiais que chegou ao recinto tentou coagir o jovem a desistir da denúncia. "Eles me disseram que não ia dar em nada, que ele não ficaria muito tempo detido (sic)", afirma Thiago. 

 

O rapaz revela que sofreu tentativa de suborno no local, "várias pessoas tentaram me subornar, disseram que eu poderia escolher qualquer produto da loja". Contudo, Thiago afirma que vai seguir em frente com o processo para que casos como este não continuem acontecendo. 

 

A assessoria da Polícia Militar afirmou não ter conhecimento da postura inadequada dos agentes que fizeram a primeira visita ao local. "A Polícia Militar não tem conhecimento a respeito desta postura dos agentes, mas isso não impede que a vítima entre em contato com a Corregedoria Geral da PMMT, localizada no bairro Morada da Serra, Rua Torres, número 20".

 

 

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