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Política Terça-feira, 11 de Abril de 2017, 17:25 - A | A

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Terça-feira, 11 de Abril de 2017, 17h:25 - A | A

VEJA DOCUMENTO

Eder Moraes usa nome de Blairo Maggi para cobrar propina de R$ 12 milhões

RENAN MARCEL/PABLO RODRIGO

O ex-secretário de Fazenda de Mato Grosso, Éder de Moraes Dias, teria cobrado R$ 12 milhões em propina do Grupo Odebrecht para custear as despesas de campanha do ex-governador do estado, hoje ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Borges Maggi (PP).

 

MidiaJur

Blairo Maggi/Eder Moraes

Eder Moraes foi secretário de Fazenda na gestão de Blairo Maggi como governador de MT

A informação foi revelada no inquérito Nº4.447, aberto pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator dos processos relativos à Operação Lava Jato. Os documentos foram divulgados nesta terça-feira (11), com exclusividade, no Estadão.

 

Fachin determinou a abertura de inquérito contra nove ministros do governo de Michel Temer (PMDB), 29 senadores e 42 deputados federais, entre eles os presidentes das duas Casas. Ao todo, foram divulgadas 83 decisões do ministro.

 

Conforme as informações, Éder cobrou o repasse de R$ 12 milhões da empresa Odebrecht em 2006, ano em que Blairo disputou a reeleição para governador de Mato Grosso. O documento revela que, ao cobrar a propina, Éder disse que a “contribuição” era destinada à campanha eleitoral. Também afirmou que Maggi sabia do pedido.

 

O ministro disse, ao HiperNotícias, que está surpreso com o envolvimento do seu nome na Lava Jato e só vai se posicionar após tiver acesso aos autos do inquérito.

 

Na época, a construtora Odebrecht possuía créditos com o governo de Mato Grosso, por conta de obras realizadas no estado, cujos pagamentos não estavam sendo honrados por falta de recursos.

 

A situação era a mesma nos contratos de Mato Grosso do Sul, que também não quitava as dívidas com a empresa por falta de dinheiro.

 

Para tentar solucionar o problema, foi montada uma comissão especial nos dois estados, com o objetivo de buscar repasses financeiros da União. E esse grupo dependia da atuação de agentes públicos para acelerar e intensificar a cobrança sobre o governo federal.

 

Os colaboradores João Antônio Pacífico Ferreira e Pedro Augusto Carneiro Leão Neto, ambos executivos da Odebrecht, disseram que Eder solicitou os R$ 12 milhões a título de doação eleitoral. Em troca, facilitaria o pagamento dos créditos da empresa com o governo de Mato Grosso. 

 

Atualizada às 19h16

 

O ministro Blairo Maggi também se posicionou por meio de nota. Confira: 

 

Meus amigos,

 

Lamento que meu nome tenha sido incluído numa lista de 108 pessoas citadas em delações da Construtora Odebrecht, sem que eu tivesse qualquer possibilidade de acesso ao conteúdo da citação para me defender. Me causa grande constrangimento ter minha honra e dignidade maculadas, numa situação na qual não sei do que sou acusado. Mesmo assim, gostaria de esclarecer que:

 

1.Não recebi doações da Odebrecht para minhas campanhas eleitorais.

 

2.Não tenho ou tive qualquer relação com  a empresa ou os seus dirigentes.

 

3.Tenho minha consciência tranquila de que nada fiz de errado.

 

Blairo Maggi

 

Veja documento:

Reprodução/Estadão

documento  maggi

 

Reprodução/Estadão

documento  maggi

 

 

 

Reprodução/Estadão

documento  maggi

 



Reprodução/Estadão

documento  maggi

 

Reprodução/Estadão

documento  maggi

 

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joaoderondonopolis 12/04/2017

É seu Blario a coisa está ficando cada vez mais feia pro seu lado, os ventos maus estão soprando contra você. Falar o que para a população de MT.

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