O delegado Diogo Santana, titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), instaurou um inquérito para investigar o ataque na sede da Secretaria de Segurança Pública, onde membros da facção criminosa Comando Vermelho (CVMT) picharam e explodiram o muro lateral do prédio público. O caso aconteceu na madrugada de quarta-feira (18), no Centro Político Administrativo.
A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Polícia Civil. Além dos autores, o delegado investiga se os criminosos pertencem, de fato, a organização criminosa. A dúvida surgiu após os bandidos picharem com a sigla CVMT. Até o momento nenhum criminoso foi preso.
O fato aconteceu por volta de 03h45. Dois minutos após a explosão, agentes da secretaria observaram que dois homens em uma moto passaram pela avenida transversal, do Centro Político. No entanto, o policial não conseguiu ver a placa da motocicleta. Na ação, membros da organização criminosa usaram uma bomba para explodir o muro lateral da Sesp. Com o impacto do artefato explosivo, 14 janelas do prédio público foram destruídas.
Na manhã de quarta-feira (18), o secretário de Segurança Pública (Sesp) Gustavo Garcia, classificou como "grave e sério" o ataque. Durante entrevista coletiva, o Executivo afirmou que a resposta será dada e que todos os responsáveis serão identificados.
“Eu classifico o caso como um ataque sério e grave, mas nós vamos apurar com todo o rigor todos os fatos que aconteceram nesta madrugada. O nosso modelo de segurança não é fraco. Eu tenho certeza que conseguiremos localizar os envolvidos e dar a punição que eles merecem”, disse Gustavo durante a entrevista coletiva.
O secretário informou que os atentados já eram previstos e que aconteceu devido o trabalho de atuação das forças de segurança.
“O nosso trabalho incomoda, inclusive os criminosos. Nós estamos trabalhando para poder prender essas pessoas que fizeram esse atentado na madrugada. O trabalho da Secretaria de Segurança Pública incomoda a muitos, seja ele de facção criminosa ou não. O Estado vai continuar agindo com firmeza. Nós somos o poder do Estado. Nós vamos continuar prendendo. Nós não nos sentimos desestimulados e estamos unidos para garantir a segurança de todos", completou o secretário.
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