Acusado de ser o executor do personal trainer, Danilo de Souza Campos, de 28 anos, o suspeito Walisson Magno de Almeida, de 27 anos, preferiu ficar em silêncio no depoimento prestado à delegada Alana Cardoso da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na tarde desta terça-feira (20), em Cuiabá.
O acusado que está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE) chegou a delegacia por volta das 9 horas da manhã, trazidos por agentes da unidade de policial. Porém, só foi ouvido a partir das 13h30. Walisson seguiu a orientação do seu advogado, Neymam Monteiro, e ficou em silêncio durante o interrogatório.
“Eu orientei o meu cliente a ficar em silêncio, pois pedi acesso aos autos do inquérito desde de o dia 8 de março, e até momento não obtive resposta. Por isso, pedi para que Walisson não comentasse nada durante o interrogatório. Ele só vai se pronunciar quando tivermos detalhe ao processo”, disse Monteiro aos jornalistas.
De acordo com informações recebidas pelo HiperNotícias, a oitiva durou cerca de 01h30. Na saída da DHPP, Walisson foi questionado sobre a participação no crime em que chocou a população cuiabana, no entanto, ele seguiu calado.
Walisson foi preso com o seu comparsa, Guilherme Dias de Miranda, de 34 anos, no dia 8 de março, em São Paulo, com apoio dos policiais da Divisão de Homicídios da capital paulista (DHPP). As prisões aconteceram em um condomínio na Zona Sul. Guilherme teria encomendado a morte do personal por ciúmes da mulher, Ane Lise Hovorusk, que também foi presa, no dia 24 de fevereiro em Fox do Iguaçu, no Paraná. Ela também é suspeita de participar da execução. Guilherme também está preso na PCE.
Ao contrário de Wallison, Guilherme ao chegar em Cuiabá falou com os jornalistas. O capoeirista disse ser inocente e que “não fugiu e apenas estava preservando a sua vida”. Nas imagens, feitas com exclusividade pelo HiperNotícias, Guilherme sai da sede da Polinter algemado e consegue esconder o rosto, e dentro do camburão da viatura da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele disse que o caso logo será resolvido.
"Logo será resolvido isso ai. Foi um engano com certeza. Eu não fugi. Apenas estava preservando minha vida". Assim o empresário respondeu os questionamentos e logo foi levado ao Fórum.
O crime
No dia 8 de novembro de 2017, Danilo saiu da academia onde malhava e após andar por 200 metros no seu Honda Civic, foi surpreendido por dois homens em uma motocicleta. No momento em que a vítima desceu do carro, o homem que estava na garupa, sacou um revólver e atirou cinco vezes.
O atirador seria Walisson, que agiu a mando de Guilherme, que por ciúmes de Danillo com sua esposa, acabou encomendando a morte do profissional. Danillo é filho do vereador Nilo Campos, de Várzea Grande.
Veja o vídeo da saída de Walisson, após seu interrogatório na DHPP
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