Geng disse que o governo da Venezuela "tem mantido calma" e feito esforços para "manter a paz doméstica e a estabilidade", a fim de evitar conflitos em larga escala. "Se a chamada 'ajuda humanitária' for entregue à força para a Venezuela, uma vez que um conflito violento for iniciado isso terá consequências sérias, que não estão previstas por todas as partes", alertou o porta-voz do governo chinês.
Maduro rechaça a ajuda externa, que poderia entrar pela Colômbia e pelo Brasil, e vê na iniciativa uma estratégia para enfraquecê-lo e derrubar seu governo. Líder oposicionista e autodeclarado presidente interino, Juan Guaidó tem pressionado para que o auxílio entre no país. Guaidó é apoiado por vários países da região, como Brasil, Colômbia e EUA, enquanto Maduro continua a ter o aval de China, Rússia e Turquia.
Ontem, Maduro anunciou o fechamento da fronteira terrestre com o Brasil e disse que pode fazer o mesmo com a fronteira colombiana.
(Com Agência Estado)
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