A Venezuela ainda deve negociar com seus outros credores, que agora podem aguardar pagamentos ou iniciar o processo de negociação para reestruturar a dívida.
Michael Tran, diretor de estratégia energética da RBC Capital Markets, disse que a turbulência provavelmente aumentará a pressão sobre a produção de petróleo bruto da Venezuela, que já caiu cerca de 20% desde 2012, em meio a uma queda global nos preços do petróleo e à piora da situação econômica do país.
Com os estoques de petróleo bruto novamente em ascensão, a crescente piora financeira da Venezuela pode dar impulso aos preços do petróleo ao consumir o suprimento, segundo alguns.
Os dados desta semana mostraram aumentos maiores do que o esperado nos estoques de petróleo bruto, enquanto outro relatório questionou as perspectivas de demanda. Isso ajudou a reduzir os preços mundiais do petróleo em mais de 2% nesta semana.
Os analistas da Goldman Sachs advertiram na semana passada que a reestruturação da dívida da Venezuela "aumentaria riscos logísticos para as exportações de petróleo, além de potencialmente gerar aversão ao risco por parte dos compradores".
A reestruturação das dívidas da Venezuela deveria, em teoria, liberar mais dinheiro, mas se o processo de reestruturação se arrastar, isso pode restringir ainda mais a capacidade da Venezuela de extrair e exportar petróleo.
(Com Agência Estado)
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