A Primeira Turma do Tribunal de Justiça (TJMT) autorizou a médica Letícia Bertolini a viajar para São Paulo uma vez ao mês e que seu recolhimento noturno ocorra às 18 horas. O pedido de revogação de cautelares foi apreciado pelos desembargadores na tarde desta terça-feira (5). Letícia é acusada de atropelar e matar o verdureiro Francisco Lúcio Maia, de 48 anos.
As viagens da médica são para frequentar as aulas de uma especialização na capital paulista.
Apesar da revogação das duas medidas condicionais a sua soltura, Letícia continua tendo que comparecer mensalmente ao fórum para comprovar suas atividades, não pode frequentar bares, não pode portar arma e não se envolver em novo delito. Em caso de descumprimento nas determinações ela pode ser submetida ao regime fechado.
A médica confessou que atropelou o comerciante no dia 14 de abril, na Avenida Miguel Sutil. Ela saia de uma festa e havia ingerido bebidas alcoólicas. A motorista estava acompanhada do marido e ambos fugiram do local do atropelamento. Letícia foi preso no dia 15 e levada para o presídio feminino Ana Maria do Couto May, onde permaneceu até o dia 17.
O caso
O acidente foi registrado na noite de sábado (14), na Avenida Miguel Sutil. A médica atropelou o comerciante quando ele atravessava a rua empurrando o carrinho de mercadoria.
Com a batida , o homem foi arremessado para o canteiro central da avenida e morreu no local.
A médica estava acompanhada do marido e ambos fugiram do local do crime. Porém foram seguidos por um popular e a polícia prendeu o a casal em um condômino de luxo no bairro Jardim Itália, na Capital.
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