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Justiça Terça-feira, 16 de Janeiro de 2018, 16:26 - A | A

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Terça-feira, 16 de Janeiro de 2018, 16h:26 - A | A

EFEITO DELAÇÃO

Silval diz que cumprirá acordo com MPF e não irá se candidatar a nenhum cargo público

JESSICA BACHEGA

“Estou procurando não dar publicidade a nada”, afirmou o ex-governador Silval Barbosa (sem partido) sobre sua saída do PMDB no fim do ano passado. Silval disse que se desfiliou porque não vai mais concorrer a nenhum cargo político, condição imposta em seu termo de delação premiada firmado junto ao Ministério Público Federal (MPF) em agosto passado. 

 

“Já entreguei minha desfiliação. Não participo de nada. Por força do acordo também não vou concorrer a nada. No que eu puder colaborar com a Justiça vou estar à disposição”, ressaltou. O ex-chefe do Executivo falou brevemente com a imprensa antes de depor na Corregedoria Geral do Estado (CGE), na tarde desta terça-feira (16). 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

silval barbosa/CGE

 Silval Barbosa em seu segundo dia de depoimento na CGE

Esse é o segundo dia de depoimentos que seguem até quinta-feira (18). Na oportunidade, Silval Barbosa relata aos órgãos detalhes dos desvios promovidos durante sua gestão, que saquearam os cofres do Estado com a ajuda de outros servidores e empresas que mantinham e ainda mantêm contratos com o Executivo. Cerca de 100 empresas são investigadas nos procedimentos sigilosos nos quais o ex-governador presta esclarecimentos.

 

Questionado se sua delação teria impacto direto nas eleições desse ano, Silval é enfático em dizer que não se importa com o rumo da política. 

 

“Não quero fazer calúnia de ninguém. Cada um assume a responsabilidade daquilo que foi praticado de irregular. Se vai refletir na eleição, não estou preocupado. Me preocupo com Mato Grosso e com a população. Para que tenham um gestor que faça uma boa gestão e não cometa ilicíto como eu cometi com mais pessoas”, declara.

 

CPI do Paletó

 

Na tarde desta terça-feira (16), o ex-governador Silval Barbosa afirmou que irá depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Paletó, que investiga suposto ato de corrupção cometido pelo prefeito Emanuel Pinheiro. A apuração na Câmara de Vereadores foi instaurada depois de um vídeo no qual o prefeito aparece recebendo dinheiro do ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa, Silvio Cezar, no gabinete do assessor.

 

“Vou contribuir em todas as instâncias. Essa é minha obrigação. Com certeza eu vou na CPI. Eu tenho que atender a uma convocação da Câmara e colaborar em todas as dúvidas que tenham os parlamentares”, frisa.

 

Ao ser perguntado se o dinheiro recebido pelo prefeito é realmente de propina, Silval desconversa e diz que não pode passar informações sobre as investigações. “Eu não quero correr de vocês [jornalistas], até porque eu não tenho motivo para correr. Mas por orientação e estratégia do processo não vou antecipar nada. Há muitos anexos sob investigação e eu não sei se o processo da Câmara é sigiloso”, disse.

 

Sobre a tentativa de Emanuel Pinheiro de anular a delação do ex-governador junto ao MPF, Silval disse que ele tem direito de defesa e isso é natural. “Se ele acha que seria bom para a defesa dele”, limitou-se a dizer. 

 

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