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Justiça Terça-feira, 13 de Junho de 2017, 19:25 - A | A

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Terça-feira, 13 de Junho de 2017, 19h:25 - A | A

OPERAÇÃO SODOMA

Silval confirma que criou organização criminosa para desviar dinheiro de MT

MAX AGUIAR

A juíza Selma Arruda, titular da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, confirmou em decisão que converteu a prisão preventiva do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) a prisão domiciliar, que o réu confessou ter participado do esquema que culminou no desvio de R$ 15,8 milhões dos cofres públicos de Mato Grosso por meio de uma desapropriação no bairro Jardim Liberdade, na capital.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

silval barbosa

Silval confirmou que participou de esquema de desvio de dinheiro

Segundo Selma, Silval confessou ter praticado os crimes investigados nas diversas fases da Operação Sodoma, desencadeada pela Delegacia Fazendária. Este esquema é alvo da ação penal derivada da 4ª fase da Operação Sodoma, deflagrada em setembro de 2016. 

 

Segundo a decisão, em depoimento à Delegacia Fazendária, no dia 1º de junho deste ano, o ex-governador confessou ter participado do esquema que culminou no pagamento de R$ 31,7 milhões para a desapropriação de um terreno no Bairro Jardim Liberdade, em Cuiabá, sendo que metade do valor (R$ 15,8 milhões) teria retornado como propina ao grupo. O valor que ficou à sua disposição, Silval explicou que utilizou para pagar dívida de campanha com o empresário Valdir Piran. 

 

"Tal procedimento foi realizado com um único intuito: desviar dinheiro dos cofres públicos, já que possuía uma dívida com Valdir Piran, decorrente de empréstimos tomados na campanha e que com a negociata conseguiu levantar 10 milhões de reais", diz trecho do documento.

 

No decorrer do depoimento, Silval explicou no interrogatório que, além de pagar Piran, o ex-secretário Pedro Nadaf, o ex-procurador Francisco Gomes de Andrade Lima Filho e o ex-secretário Afonso Dalberto, receberam propina para colaborar com o sucesso da empreitada criminosa.

 

"O total do desvio foi de R$ 31.715.000,00, sendo que o combinado com a empresa Santorini era o retorno da propina no montante da metade desse valor", diz outra parte do documento que autoriza a prisão domiciliar do ex-governador, em companhia do ex-chefe de gabinete Silvio César Correa. 

 

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