A juíza Mônica Catarina Perri, da Primeira Vara Criminal de Cuiabá, absolveu o servente de pedreiro Reginaldo Moraes de Queiroz da acusação de execução de José Araújo, pai de um dos membros do Primeiro Comando da Capital (PCC), morto a tiros em frente a sua casa, no bairro Altos da Serra, em Cuiabá.
O acusado foi submetido a júri popular que reconheceu a materialidade do crime, mas não ficou convencida de que o rapaz fosse o autor dos disparos. Além de Reginaldo também foi acusado do crime Jackson Luiz Barros Peixoto, submetido a júri popular e absolvido anos atrás.
O réu Luiz Gonçalo De Campos Neto é investigado pelo crime e teve a prisão decretada, mas o processo foi desmembrado porque o acusado não foi localizado até então.
Além dos investigados, os réus e testemunhas citaram, em interrogatório, a participação de Jefferson Libarino Batista, Alessandro Conceição Oliveira, "Macaco" e Jonny Barros Peixoto, "Minhocão" todos já falecidos. Os três foram assassinados e a autoria dos crimes é atribuída ao filho de José Araújo, Cecliênio Lourenço Araújo, que teria se vingado após saber a identidade dos assassinos da vítima. Cecliênio responde por vários crimes e é acusado de integrar a facção criminosa PCC.
Conforme os autos, José Araújo foi morto no dia 4 de agosto de 2005, no bairro Altos da Serra, em Cuiabá. . Ele chegava a sua casa, de carro, com a filha quando a jovem desceu para abrir o portão e o pai foi surpreendido por Alessandro e Jonny que atiraram por várias vezes contra a vítima, principalmente na cabeça. O homem morreu no local.
Segundo o Ministério Público Estadual (MPE) o crime foi motivado pela denúncia que a vítima teria feito à polícia, na qual dizia que os acusados eram traficantes de entorpecentes no bairro.
Os acusados descobriram que a vítima tinha realizado a denúncia e o perseguiram cometendo o crime no dia citado.
Nos autos, consta também que a esposa do acusado Jeferson, acusa o filho da vítima de ter matado seu companheiro.
Cecliênio contou ao juízo que descobriu o nome dos assassinos do pai ouvindo conversas de outros presos na Penitenciária Central do Estado (PCE).
“É da denúncia que algum tempo depois, o filho da vítima conseguiu descobrir os nomes dos autores do homicídio e passou a vingar-se destes, matando Alessandra, Jonny e Jefferson”, diz trecho do processo.
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