Em novo júri por vídeo conferência, o conselho de sentença novamente absolveu o réu Sandro Rabelo, mais conhecido como “Sandro Louco”, acusado de tentar matar um agente penitenciário durante motim no ano de 1996.
Essa é a segunda absolvição de Sandro Louco, que é um dos líderes do Comando Vermelho no Estado de Mato Grosso. O primeiro julgamento ocorreu na sexta-feira (23) e o réu foi acusado da morte do ex-detento Pedro Raimundo de Oliveira, conhecido como “Pedrinho”, no ano de 2005.
Conforme a ação, no júri desde terça-feira (27), Sandro era apontado como o autor da tentativa de homicídio contra o agente prisional Benedito Bispo da Rosa. O crime ocorreu em 10 de junho de 1996, na unidade de Penitenciária Regional Pascoal Ramos (atual Penitenciária Central do Estado PCE).
Conforme o Ministério Público estadual (MPE), o réu teria atirado diversas vezes contra a vítima, mas não acertou nenhum disparo devido ao tumulto no local. Não consumando o homicídio.
Desde então a ação tramita na Justiça e a sentença que o absolveu foi proferida na noite deste terça.
O Conselho de Sentença reconheceu que houve o crime “contudo, no segundo quesito não reconheceu que o acusado efetuou disparo de arma de fogo na direção da vítima, restando absolvido e prejudicada a votação dos demais quesitos”, diz trecho da sentença. Houve quatro votos favoráveis a absolvição e dois contra.
A defesa do réu foi representada pelos advogados Neyman Monteiro e Jorge Godoy. O júri foi realizado por de vídeo conferência por motivos de segurança e economia, visto que Sandro Louco está preso na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná.
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