No esperado julgamento do duplo homicídio, que ficou conhecido como "crime da casa de câmbio", o Ministério Público declarou que os tiros disparados pelo soldado Leandro de Souza Almeida, em fevereiro de 2014, foram em legítima defesa. O local do fato fica na Avenida Getúlio Vargas, em frente a Praça Santos Dumont.
Ao contrário do que pedia a família das vítimas, o promotor Marcos Regenold Fernandes disse que a morte do policial Danilo César, 27 anos, e da atendende Karina Gomes, 19 anos, foram por acidente, e por isso o réu deveria ser absolvido das acusações.
Durante os três anos que o processo esteve em fases de instrução, os familiares de Karina e Danilo pediam no mínimo a condenação de Leandro.
O julgamento começou por volta das 16h na Vara de Justiça Militar do Fórum de Cuiabá. A sessão é presidida pelo juiz Marcos Faleiros.
O promotor Regenold apresentou ao juri e representantes do Conselho de Sentença, que na opinião do Ministério Público do Estado (MPE), Leandro cometeu acidente.
"O réu atirou para baixo. O tiro que atingiu a vítima Karina foi um tiro recocheteado. já o disparo que matou Danilo foi na intensão de tentar atingir o ladrão, que entrou na agência de Casa de Câmbio para cometer o crime", disse o promotor.
Ao fim da argumentação, o promotor pediu a absolvição do réu Leandro de Souza Almeida.
O julgamento segue na 11ª Vara Criminal de Cuiabá. Vários policiais, bombeiros e membros da sociedade civil lotam o auditório para assistir o julgamento de um dos crimes que mais chocou Cuiabá.
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