Quinta-feira, 18 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,24
euro R$ 5,60
libra R$ 5,60

00:00:00

image
ae7b65557f584ffa666eb2a35ce5142f.png
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,24
euro R$ 5,60
libra R$ 5,60

Justiça Sexta-feira, 09 de Junho de 2017, 10:45 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sexta-feira, 09 de Junho de 2017, 10h:45 - A | A

"CADÊ O MPE?"

Presidente da OAB cobra posicionamento do Ministério Público no "escândalo dos grampos"

PABLO RODRIGO

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Leonardo Campos, cobrou publicamente um posicionamento mais contundente do Ministério Público Estadual (MPE) em relação ao escândalo das interceptações telefônicas clandestinas em Mato Grosso. Segundo Campos, não se "ouve e nem vê" nenhuma manifestação do órgão.

 

Da Assessoria

leonardo campos

 O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OABMT), Leornado Campos 

"A OAB está fazendo o papel dela pedindo para que o Tribunal de Justiça investigue o caso e isso já está ocorrendo. A Policia Civil abriu investigação, a Policia Militar abriu investigação, a PGR através do ministro Mauro Campbell também está investigando. Eu quero estar redondamente enganado, mas cadê o Ministério Público Estadual? Precisou a OAB solicitar ao Tribunal que determine que o Procurador Geral de Justiça investigue. Nós estamos falando de um departamento importante que é o Gaeco que fica na casa do Ministério Público. Todo mundo investigando e não se ouve uma palavra do Ministério Público Estadual", disse Leonardo Campos nesta sexta-feira (9) em entrevista à Rádio Capital FM.

 

"Parece que a OAB quer que se investigue e o Ministério Público dizendo que não é bem assim, não há envolvimento, tudo está legal. Eu quero estar enganado, mas pelo amor de Deus Ministério Público, venha a público  e diga quais medidas estão fazendo. Quais atitudes vocês estão tomando. Têm promotores indignados que contatam a OAB clamando por um posicionamento do MP. Essa instituição é essencial à sociedade. É preciso se posicionar", complementou.

 

Para Leonardo, houve uma inversão de valores, já que a entidade que representa os advogados querem investigação e o MPE não está querendo investigação.

 

O Advogado também elogiou o Inquérito Policial Militar sob-responsabilidade no coronel Jorge Catarino.

 

"Pelo que parece e pelo que estou acompanhando, o coronel Catarino está fazendo um trabalho exemplar nessas investigações. Um trabalho sério e demonstrando que vai a fundo às investigações. Ele juntamente com o coronel Alexandre Mendes, que atua na Corregedoria da PM, estão indo a fundo nas investigações. E tem que ser assim para punir severamente os envolvidos", afirmou.

 

Outro Lado

 

Em resposta as declarações do presidente da OAB-MT , Leonardo Campos, o Ministério Público informou através de sua assessoria que todas as denúncias, informações e fatos que chegam a instituição, estão sendo encaminhadas à PGR porque existem pessoas com foro privilegiado na denúncia originária.

 

O MP também diz que já foi realizado uma auditoria no Sistema Guardião e que não foram encontrados nenhum caso de "barriga de aluguel" nas interceptações denunciadas. Além de que o MPE está acompanhando as investigações no âmbito da Policia Militar.

 

O Inquérito no âmbito da PM tem 20 dias para concluir os trabalhos, podendo ser prorrogado por mais 20 dias. Já foram colhidos vários depoimentos de militares sobre o assunto. Nesta semana o cabo Gerson Luiz Ferreira Correa Júnior revelou em seu depoimento que o equipamento montado para as escutas telefônicas ilegais foi denominado de "Sentinela".

 

Os envolvidos no "núcleo" dos grampos através do método "barriga de alguel" também tinha um grupo de Whatsapp denominado "Sentinela", em alusão ao sistema paralelo, sem a utilização dos Sistemas "Guardião" do Ministério Público e da Policia Civil.

 

Entre os alvos da "Sentinela" estavam a deputada Janaína Riva (PMDB), o jornalista José Marcondes, o Muvuca, e as ex-servidoras Tatiana Sangalli Padilha e Caroline Mariano, além de desembargadores e outras autoridades.

 

Nos bastidores, comenta-se que Gerson pode assumir total responsabilidade pelas interceptações para eximir possíveis mandantes interessados nos grampos.

 

Ele foi preso no dia 23 de maio juntamente com o ex-comandante da PM, coronel Zaqueu Barbosa. A decisão partiu do juiz Marcos Faleiros.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros