O julgamento do recurso impetrado pela defesa da empresária Mônica Marchett foi adiado. Na pauta da sessão da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT) desta quarta-feira (16), a votação sobre a submissão ou não da acusada à júri popular ocorrerá em outra data devido ao pedido de vista do desembargador Pedro Sakamoto.
O magistrado solicitou vista para analisar melhor o recurso que se arrasta na Corte estadual desde 2013. O pedido da defesa é para que ela não seja submetida ao Tribunal do Júri.
Mônica Marchett, juntamente com familiares, é acusada de ser mandantes do assassinato dos irmãos Brandão Araújo Filho e José Carlos Machado Araújo, ocorrido em 1999 e 2000. O duplo homicídio foi concretizado pela dupla de pistoleiros do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, Célio Alves e o ex-cabo da Polícia Militar, Hércules Agostinho. O crime teria sido motivado por briga por terras, em Rondonópolis (215 km de Cuiabá)
Em 2013 o TJ determinou que a acusada fosse submetida a júri, porém a defesa recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) alegando que os desembargadores cometeram excesso de linguagem ao se referir á empresária como “asquerosa”, entre outros adjetivos considerados preconceituosos pelos advogados.
O STJ então determinou a nulidade da sentença e que fosse realizado um novo julgamento do recurso. Decisão que se arrasta desde então.
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