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Justiça Quinta-feira, 27 de Julho de 2017, 15:44 - A | A

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Quinta-feira, 27 de Julho de 2017, 15h:44 - A | A

EM DEPOIMENTO

Piran desmente Silval e Nadaf e nega que tenha mandado recado por seu filho

CAMILLA ZENI/JESSICA BACHEGA

O empresário Valdir Piran é ouvido nesta quinta-feira (27) pela juíza titular da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda. Ele é acusado de ser agente em um esquema de lavagem de dinheiro dos cofres públicos, conforme investigação da quarta fase da Operação Sodoma, deflagrada pelo Grupo de Apoio Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

 

Alan Cosme/HiperNotícias

valdir piran

 

O empresário chegou a ser preso em Brasília, após ter sido apontado por delatores como agente no esquema, responsável por camuflar a origem do dinheiro recebido pela organização criminosa. Piran foi solto poucos dias após sua prisão sob o pagamento de fiança de R$ 12 milhões. Uma das mais altas já aplicadas no Estado.

 

Acompanhe o depoimento:

 

15:35 - Tem início a audiência.

 

15:40 - Piran afirma à magistrada que as denúncias contra ele são falsas. A juíza questiona a ele sobre como se envolveu nos fatos investigados. Ele passa a narrar que, em agosto de 2016, procurou o Ministério Público para oferecer esclarecimentos, visto que relatores tinham mencionado o nome dele nas investigações da Operação Sodoma.

 

15:42 - "Toda semana eu vinha para Cuiabá e o advogado falava que eu seria ouvido por aqueles dias e sempre era adiado. Eu voltava para Brasília e é nada de ser ouvido. Até que para minha surpresa veio o pedido da minha prisão", relata.

 

15:45 - Ele disse que comprou 10 passagens para que todos os presos e os policiais voltassem para Cuiabá.  "Parece que quanto mais eu quero colaborar pior fica para mim", ressalta. "Ficamos em um lugar sem água, sem banheiro, com pernilongos. Parecia um castigo", conta.

 

15:46 - Piran conta que, por volta de 2012, emprestou cerca de R$ 5 milhões para Silval. E tinha ainda uma dívida anterior de mais de R$ 10 milhões. "Eu não tenho negócios com o governo. Eu tenho com Silval e quero que me pague", conta Piran sobre uma de suas conversas com Silval, que negociou com o empresário.

 

15:50 - "Olha, quero esclarecer que nem tudo que estão dizendo aqui e de acordo com os fatos. Silval, Pedro Nadaf Nada e Filinto contam alguma história. Mas, de todas, a versão real é a do Filinto. Silval era muito educado e muito paciente, mas ele te leva ao limite", ressalta.

 

15:52 - Piran disse que Silval ofereceu cheques de terceiros para quitar a dívida, ele não aceitou pois queria cheque do próprio Silval. "Não adianta eu receber um valor e depois me complicar", afirma.

 

15:55 - Segundo ele, depois, Filinto Muller o procurou,dizendo que iria assumir a dívida de Silval. O empresário aceitou porque conhecia Filinto, uma vez que trabalhavam no mercado financeiro. À princípio, era para pagar todo o valor de uma vez, mas acabou sendo pagado em várias vezes aleatórias. "No mesmo dia, ele já me pagou um cheque de R$ 2,5 milhões, e a empresa dele era de médio porte. Por isso aceitei. Ele falou que me pagava o mais rápido possível", conta. 

 

16:00 - Os R$ 5 milhões foram emprestados para Silval Barbosa em 2013, conta. Segundo ele, os cheques repassados por Filinto eram assinados pela empresa SF Assessoria e os valores pagos a Piran foram emprestados por ele para outras pessoas, entre eles Mikael Malouf.

 

16:07 - A promotora Ana Bardusco passa a indagar o réu.

 

16:10 - Sobre as cobranças feitas pelo empréstimo a Silval, ele ressalta que nunca foi à Justiça para receber o valor. "Acho que é mais difícil receber por meio de medida Judicial", conta.

 

16:14 - A promotora pergunta a Piran se houve o episódio em que Piran teria tentado agredir o ex- governador. "Eu estava cansado de ir no governo cobrar, mas agressão física ou verbal nunca houve".

 

16:22 - Piran afirma à promotora que aceitou que Filinto assumisse a dívida de Silval porque ouviu falar que ele era um empresário correto e tinha lastro para honrar a pendência. 

 

16:29 - O réu conta que emprestou o dinheiro recebido de Filinto para Marcelo Maluf e Mikael Malouf. 

 

16:30 - Conforme o depoimento, o restante do dinheiro recebido ainda se encontra com o empresário. "Se eu imaginasse que esse dinheiro tinha origem ilícita eu jamais teria aceitado", responde ao questionamento da promotora.

 

16:50 - O réu desmente Nadaf e Silval e nega que tenha mandado recado pelo seu filho Valdir Junior para o filho de Pedro Nadaf. Ele questiona a promotora se o ex-secretário estaria fazendo delação.

 

16:59 - Os advogados dos demais réus não fazem questionamentos. A audiência é encerrada. 

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