O engenheiro Fábio Frigeri vai usar monitoramento eletrônico e pagar fiança de R$22 mil. A instalação do equipamento e a fiança são algumas das medidas cautelares impostas ao réu que ganhou liberdade na noite desta segunda-feira (19).
Na decisão que revogou a prisão de Frigeri, a juíza Selma Arruda também negou o pedido de retirada da tornozeleira eletrônica solicitada pela defesa do réu ex-servidor Moises Dias.
Ambos são acusados de compor o núcleo dos servidores públicos investigados na Operação Rêmora devido a supostos desvios promovidos por eles em parceria com o empresário Wander dos Reis.
Conforme o Ministério Público Estadual (MPE), os servidores agiam sob o comando do ex-secretário Permínio Pinto, solto também nesta segunda-feira, e do empresário Alan Malouf, preso no Setor de Operações Especiais (SOE) desde quinta-feira (15).
O grupo dos servidores auxiliava o núvleo dos empreiteiros, sob a liderança do delator empresário Giovani Guizardi, que atuava cobrando propina dos donos de construtoras em troca de informações privilegiadas sobre licitações e mesmo divisão de obras.
Além do monitoramento, Frigeri está proibido de sair do Estado, frequentar órgãos públicos, manter qualquer contato com demais investigados ou testemunhas arroladas no processo da Operação Rêmora.
Ele se compromete a comparecer mensalmente ao fórum para prestar informações de suas ações e recolhimento do passaporte.
A audiência para colocar a tornozeleira deve acontecer no próximo dia 22.
Permínio Pinto também passará a usar o equipamento eletrônico.
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